O papa Francisco se reuniu neste sábado (2) com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, em uma audiência privada no Vaticano, para discutir “os grandes problemas do mundo”, incluindo as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio .
O encontro teve duração de cerca de 30 minutos e também contou com a presença do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
Em nota, a assessoria de imprensa da Santa Sé explicou que Francisco e Scholz manifestaram “a satisfação pelas boas relações e pela colaboração fecunda que existem entre o Vaticano e a Alemanha, destacando a importância da fé da sociedade cristã na sociedade alemã”.
Por sua vez, Scholz revelou à imprensa que conversou com o Pontífice sobre os “problemas do mundo”, como as guerras na Ucrânia e em Gaza, além de questões como “imigração, justiça social, convivência entre os povos”.
“Estamos preocupados com a guerra de agressão da Rússia na Ucrânia. Lidamos com a guerra no Oriente Médio e discutimos como trazer a paz ao nosso mundo”, disse o líder alemão.
Além disso, Scholz definiu a reunião com Jorge Bergoglio como “pessoalmente importante” nestes “tempos difíceis que vivemos”.
Durante a audiência privada, os dois também trocaram presentes: o líder da Igreja Católica entregou ao chanceler a obra em bronze intitulada “Amor Social”, representando uma criança ajudando outra a se levantar, com a inscrição “Amor Ajuda”. Já Scholz retribuiu com a bola oficial da Euro2024 e uma figura de porcelana de um urso com o brasão da Alemanha.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.