O quarto integrante de uma facção criminosa especializada em crimes de estelionato alvo da Operação Novo Milênio teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (29.02), em ação da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.
O suspeito, de 26 anos, considerado foragido da Justiça, estava com mandado de prisão preventiva expedido pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) da Capital desde o mês de dezembro de 2023, quando foi deflagrada a Operação Novo Milênio, que desarticulou um escritório de golpes, localizado no bairro do mesmo nome, em Cuiabá.
No momento em que foi abordado pelos policiais da Delegacia de Estelionato, o suspeito estava conduzindo um veículo Toyota Corolla, que foi apreendido junto a dois aparelhos celulares de sua propriedade.
O preso foi conduzido à Delegacia Especializada de Estelionatos e após as formalidades do cumprimento do mandado de prisão preventiva, foi encaminhado à Audiência de Custódia, no Fórum da Capital.
Seus três comparsas, presos no final do ano, na Operação Novo Milênio, continuam presos preventivamente. Já há ação penal em curso.
Investigações
A investigação, coordenadas pelo delegado Marcelo Martins Torhacs, iniciou após o recebimento de várias denúncias de que os investigados integravam associação criminosa atuante na prática de golpes utilizando de plataforma de anúncios.
Segundo as informações recebidas pela Delegacia, os suspeitos, sem trabalho lícito, dedicavam-se exclusivamente à atividade criminosa e obtinham ganhos ilícitos expressivos, com os quais adquiriam imóveis, veículos e ostentavam em redes sociais.
Os veículos apreendidos em poder dos investigados, entre eles uma caminhonete Toyota Hilux, um Toyota Corolla e um Honda City, foram sequestrados judicialmente, sendo sua utilização, pelas Forças de Segurança, autorizada pelo Juízo competente, após representação da Polícia Civil.
“As investigações atualmente buscam não apenas identificar e prender os autores dos crimes, mas localizar e arrecadar os ativos que obtiveram com a prática dos crimes, buscando descapitalizá-los e garantir o ressarcimento de vítimas. Enquanto a alienação dos bens não acontece, buscamos autorização judicial para utilização dos veículos apreendidos pela Polícia”, destacou Marcelo Torhacs.