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MATO GROSSO

Capacitação sobre gerenciamento de resíduos sólidos garante destinação correta do lixo no TJMT

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Os profissionais terceirizados que atuam na limpeza dos diversos setores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) participaram, no último sábado (24 de fevereiro), de uma capacitação sobre os procedimentos corretos da coleta seletiva do lixo, materiais sólidos e recicláveis. O treinamento realizado no auditório Gervásio Leite, foi ministrado pela equipe do Núcleo de Sustentabilidade, responsável pela implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) no Palácio da Justiça. 
 
“Realizamos essa capacitação com um grupo de 60 pessoas para repassar as informações do plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. É fundamental que eles tenham o conhecimento deste processo de reciclagem que começa no preparo adequado das lixeiras. Cada uma possui um adesivo, cor específica das sacolas para lixo reciclável e outra para lixo não reciclável. Também tratamos sobre o uso de equipamentos de proteção individual que devem ser usados, além do transporte seguro e correto dos materiais recicláveis para a central de resíduos, é necessário que todos tenham este conhecimento”, declarou Elaine Alonso, do Núcleo de Sustentabilidade.
 
Na capacitação, os profissionais aprenderam sobre a importância do processo de reciclagem, a diferença entre os tipos de lixo. Além disso, em uma dinâmica prática e descontraída, eles aprenderam em qual o tipo de lixeira deve ser descartado, pilhas, lâmpadas, eletrônicos, garrafas, papelão e outros. A execução deste trabalho entra para as metas do Índice de Desempenho Sustentável (IDS), criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que acompanha e avalia as práticas sustentáveis.  
 
As ações teóricas e práticas de conscientização dos profissionais do Poder Judiciário estão em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei Federal n° 12.305/2012, além do Marco Regulatório da Gestão de Resíduos – Decreto Federal n° 10.936/2022 que regulamenta a Lei 12.305. 
 
Implantação de lixeiras de coleta seletiva no TJMT – Nos corredores, recepção, copa e demais setores do Palácio da Justiça foram implantados dois tipos de lixeiras para o descarte seletivo do lixo. A lixeira reciclável possui um adesivo verde e a sacola é azul, destinada para lixo como: papel, plástico, garrafas, copo e latas. A lixeira de orgânico possui um adesivo preto e a sacola é preta, destinado para: resíduos de origem animal ou vegetal: restos de alimento, recicláveis que estejam sujos com restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carne, ossos, entre outros, que sofrem um processo de decomposição natural. 
 
Nos setores internos, salas e gabinetes de magistrados, o Núcleo de Sustentabilidade pede a colaboração dos servidores no sentido de separar os papéis, além outros materiais recicláveis, que devem ser separados de lixos orgânicos como resto de comida, para facilitar o processo de reciclagem. 
 
A implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) no TJMT visa, até 2026, que 100% dos materiais recicláveis sejam encaminhados para cooperativas de reciclagem para reduzir os impactos ambientais para um futuro mais sustentável.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da Foto 1: Os profissionais da limpeza, cerca de 60 pessoas, estão dentro do auditório, sentados nas poltronas e ouvindo a palestra da equipe do Núcleo de Sustentabilidade. Os profissionais estão usando uniforme de trabalho, camiseta na cor cinza e calça na cor azul. As duas palestrantes são mulheres. A primeira é alta, cabelos lisos pretos, pele negra, está vestindo uma camisa branca e calça verde. A segunda mulher tem estatura baixa, cabelos crespos e pele negra. Ela usa uma camisa branca e calça na cor azul. Foto 2: mostra três pessoas. São duas mulheres que estão em frente a uma caixa de papelão que simula uma lixeira. Elas estão participando de uma dinâmica que ensina sobre qual é o local correto para descarte correto de cada tipo de lixo. A primeira mulher possui cabelos lisos, pretos e pele de cor negra. A segunda mulher também possui cabelos lisos, pretos e pele cor negra. A terceira mulher é uma senhora de cabelos claros, pele negra e usa óculos de grau. 
 
Carlos Celestino/ Núcleo de Sustentabilidade
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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