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MATO GROSSO

Qualidade na entrega: PJe é tema de curso de capacitação para os novos desembargadores

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Dando continuidade às boas-vindas e ao processo de ambientação dos novos desembargadores e suas equipes, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Escola dos Servidores, realizou nesta terça-feira (27 de fevereiro), o curso de capacitação sobre o Processo Judicial Eletrônico (PJe).
 
O PJe é uma plataforma desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com os tribunais de justiça, criado com a proposta de acompanhar e dar andamento ao tramite processual de forma padronizada, permitindo ganhos de produtividade nas atividades do Judiciário. A capacitação foi dada pelo instrutor do PJe e servidor da Coordenadoria de Tecnologia da Informação do TJMT, Rosivaldo Rodrigues.
 
Na página do PJe (https://portalpje.tjmt.jus.br/) é possível encontrar o histórico da evolução da plataforma digital, normativas, vídeos sobre a plataforma, contato do suporte, além de informações sobre Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Em constante processo de atualização, o sistema é preparado para dar efetividade à Justiça 4.0, que usa novas tecnologias e inteligência artificial para promover o acesso à justiça.
 
O desembargador Jorge Luís Tadeu Rodrigues creditou ao conhecimento, a bagagem necessária para a garantia da Justiça.
 
“De forma ideal, a igualdade somente é conquistada a partir do respeito às igualdades individuais de cada pessoa e é apenas através do conhecimento que somos capazes de assegurar a garantia de direitos fundamentais, como preconiza nossa Constituição. E o nosso papel aqui é exatamente esse, de nos utilizarmos do nosso conhecimento para auxiliar a sociedade na composição de conflitos, prestando uma boa justiça com foco no reparo de possíveis injustiças, e colaborando com aquilo que a Constituição idealiza sobre igualdade, seja igualdade de tratamento, igualdade de direito, igualdade de respeito, de segurança e que devem ser defendidos pela Justiça”, categorizou o desembargador Jorge Tadeu.
 
A servidora Ana Francisca de Oliveira Abreu Souza é assessora técnica jurídica de acórdãos e retorna ao Segundo Grau como chefe de gabinete da desembargadora Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo, após ter atuado até 2019 na vice-presidência do Tribunal de Justiça, e ter retomado suas funções no Primeiro Grau.
 
“O PJe da Primeira Instância é bem diferente daquele utilizado pelo Segundo Grau, e sobre isso nós temos muito a aprender. Todos que chegam agora ao Judiciário, tanto aqueles que vieram do Primeiro Grau quanto os novos servidores que entram sem nunca terem trabalhado no Poder Judiciário, começam o aprendizado juntos, a partir do zero. E chegamos em um momento crucial para o Poder Judiciário de Mato Grosso, que trabalha com determinação para a conquista do Selo Diamante do Conselho Nacional de Justiça”, refletiu Ana Francisca.
 
Naiara Martins
Núcleo de Comunicação Interna
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
comunicacao.interna@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

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Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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