Um dirigente do grupo fundamentalista islâmico disse à Reuters que os comentários do líder americano são “prematuros” e não correspondem à situação real do combate.
“Ainda há muitas lacunas a ser preenchidas”, acrescentou o funcionário.
Já a imprensa israelense indicou que fontes do governo do premiê Benjamin Netanyahu não entendem “em que se baseia o otimismo” de Biden com uma possível trégua.
Na última segunda (26), o presidente afirmou ter esperança de um cessar-fogo a partir de 4 de março, durante evento de campanha em Nova York.
Mais tarde, em entrevista à NBC, acrescentou que Israel se comprometeu a não realizar operações em Gaza durante o Ramadã, o mês sagrado do Islã, a partir de 10 de março, data limite fixada pelo país judeu para o Hamas soltar os reféns ainda sob seu poder.
Segundo a Reuters, a proposta enviada ao grupo fundamentalista prevê 40 dias de trégua e a libertação de cerca de 40 reféns, em troca de 400 palestinos mantidos como prisioneiros por Israel.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.