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Israel diz que Lula ‘cuspiu nos judeus brasileiros’ e pede retratação

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Israel Katz, ministro de Relações Exteriores de Israel
X /Reprodução

Israel Katz, ministro de Relações Exteriores de Israel

O ministro de Relações Exteriores israelense, Israel Katz , exigiu pela segunda vez um pedido de desculpas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por conta da comparação entre os ataques de Israel na Faixa de Gaza e ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Nesta terça-feira (20), no X (antigo Twitter), o chanceler disse que a declaração de Lula é “um cuspe no rosto dos judeus brasileiros”. Declarou que não é tarde para que o presidente “aprenda História” e “peça desculpas.” [leia abaixo na íntegra]




“Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler? É necessário lembrar ao senhor o que Hitler fez?”, escreveu Katz.

Segundo pedido de retratação

A postagem feita por Katz hoje, vem na sequência de uma primeira, postada ontem (19), onde o ministro também insistia na necessidade de um pedido de desculpas por parte do chefe do Executivo brasileiro, além de declarar Lula como ‘persona non grata’ no país judeu.

A tensão entre a diplomacia brasileira e israelense cresceu desde domingo (18), quando Lula usou seu tempo de fala na cúpula da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia, para criticar as ações do exército de Israel na Faixa de Gaza.

Na declaração aos jornalistas, o presidente disse que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus.”

A comparação desagradou autoridades israelenses, causando a reprimenda do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, que foi convocado a comparecer ao Museu do Holocausto, em Tel Aviv.

A escolha do local iritou a diplomacia brasileira , uma vez que, de acordo com o protocolo, ações de reprimenda devem acontecer na sede da diplomacia do país e não em locais como o museu escolhido pelo governo de Israel para o encontro com o brasileiro.

Leia na íntegra o que disse Israel Katz

“Presidente do Brasil,

“Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler?

“É necessário lembrar ao senhor o que Hitler fez? Levou milhões de pessoas para guetos, roubou suas propriedades, as usou como trabalhadores forçados e depois, com brutalidade sem fim, começou a assassiná-las sistematicamente. Primeiro com tiros, depois com gás. Uma indústria de extermínio de judeus, de forma ordeira e cruel.

“Israel embarcou numa guerra defensiva contra os novos nazistas que assassinaram qualquer judeu que viam pela frente. Não importava para eles se eram idosos, bebês, deficientes. Eles assassinaram uma garota em uma cadeira de rodas. Eles sequestraram bebês. Se não tivéssemos um exército, eles teriam assassinado mais dezenas de milhares.

“Que vergonha. Sua comparação é promíscua, delirante. Vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros.

“Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então – continuará sendo persona non grata em Israel!”


Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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