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MATO GROSSO

Feira oferece produtos da agricultura familiar no Sesc Arsenal às terças-feiras

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Às terças-feiras, produtos da agricultura familiar da Baixada Cuiabana são colocados à venda na feira do Sesc Arsenal, na Capital. Entre os produtos oferecidos estão hortifruti, artesanato, temperos, plantas, bananas chips, cachaças artesanais, plantas medicinais, farinha de mandioca, mel, entre outros.

A feira começa às 17h com produtos de 32 agricultores familiares e segue até as 21h.


Foto: Rita de Cássia Nascimento/Seaf-MT

A oportunidade de fomentar as vendas de produtos da agricultura familiar é fruto de uma parceria da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) e da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) com o Serviço Social do Comércio (Sesc-MT).

Elisa Noriko Yoshitake, que tem uma propriedade em Barão de Melgaço, é uma das expositoras. Ela oferece frutas desidratadas, sendo que parte delas, como a amora, a pitaya, banana, acerola, manga, abacaxi, laranja, limão, goiaba, são cultivadas na chácara da família.

“O foco nessa feira, de terça-feira, é oferecer produtos naturais, artesanais, sem adição de açúcar, sem lactose, sem glúten. O açúcar somente dá frutose mesmo, com exceção das variações que eu faço com chocolate 40% e 70%”, explicou.

A desidratação das frutas é uma forma de aproveitar melhor a produção. “A ideia dos meus produtos é utilizar as frutas que tenho demanda lá. Na safra das frutas, tiro as maduras, faço a higienização e congelo, e vou usando de acordo com a demanda, evitando o desperdício”, pontuou Elisa.

O secretário de Agricultura Familiar do Estado, Luluca Ribeiro, destacou que a feira é uma oportunidade, tanto para os produtores comercializarem sua produção quanto para a população consumir produtos de qualidade e fomentar a agricultura familiar.

“Tem muitas famílias da Baixada Cuiabana que vivem com a renda da agricultura familiar e precisamos fomentar esse segmento. E as feiras são uma forma de reforçar a importância da agricultura familiar para a região e para o Estado”, afirmou.

Foto: Rita de Cássia Nascimento/Seaf-MT

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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