O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) promove nesta terça-feira (20) uma Maratona de Vagas com 60 mil oportunidades de estágio e aprendiz em empresas privadas, mistas e estatais em todo território nacional. Desse total, 38,7 mil vagas estão disponíveis em empresas privadas e mistas. Outras 21,2 mil vagas são em processos seletivos do setor público.
O evento gratuito será realizado nesta terça-feira, das 9h às 15h, presencialmente, em diversas localidades do Brasil. O maior volume de oportunidades está concentrado em São Paulo (19.656 vagas), Salvador (3.315), Natal (2.448), Brasília (2.252) e Goiânia (1.516). Os cursos de administração, pedagogia, contabilidade, marketing e comunicação contabilizam o maior número de vagas de estágio.
Em São Paulo, a sede da organização está localizada no Itaim Bibi (Rua Tabapuã, 445, Itaim Bibi), onde estarão disponíveis 60 pontos de atendimento. Os estudantes poderão aguardar diretamente do Teatro CIEE, dentro das dependências do prédio. As demais unidades, presentes em 20 estados do país, também contarão com atendimento personalizado. Os interessados podem conferir os endereços dessas unidades na página do CIEE.
A previsão do CIEE é que, ao longo do dia, sejam realizados mais de 35 mil atendimentos em todo o país.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.