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MATO GROSSO

Produtores atestam alto rendimento de vacas de programa do Governo de MT: “dão 3 vezes mais leite que as outras”

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Os produtores que receberam novilhas com genética leiteira avançada do Programa MT Produtivo, da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), já estão tendo o retorno na produção. Eles destacam que os animais da raça girolando meio sangue produzem até três vezes mais leite por dia em relação a outras vacas que eles já tinham.

José Acélio dos Santos Rodrigues, do Sítio Garça Branca, em Terra Nova do Norte (a 630 km de Cuiabá), recebeu duas novilhas, que dão em média 20 litros de leite por dia e tem capacidade de 30 litros por dia, segundo ele. Já as outras vacas que ele tinha dão em média 8 litros por dia, cada.

“O programa foi uma boa oportunidade para os produtores, principalmente para quem não tem chácaras pequenas que não têm onde colocar mais animais. Por exemplo, uma novilha dessas produz por três vacas e é uma boa ajuda para o pequeno produtor”, declarou.
Para produtor, é mais lucrativo ter animais com genética leiteira – Foto: Arquivo pessoal

A experiência com as novilhas do MT Produtivo foi tão interessante que o produtor já comprou mais dois animais com a mesma genética.

“Hoje estamos produzindo 250 litros de leite por dia com 22 vacas, mas se as 22 tivessem a produção dessas quatro já estaríamos produzindo 350 litros”, avaliou.
Já foram entregues 294 novilhas pelo Programa MT Produtivo – Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

As novilhas recebidas pelo produtor Pedro Ferri Nogueira, de Sinop, dão em média 28 litros de leite. “Incrementou bastante a nossa produção. As novilhas são no mesmo padrão e as bezerras que nasceram delas também têm a genética muito avançada e dentro de um ano elas devem ficar prenhes também e começarão a produzir”, contou.

Ele possui, atualmente, 12 vacas leiteiras, que, segundo ele, são geneticamente selecionadas. “Quando chegaram essas novilhas (do MT Produtivo), vi que precisava ter menos quantidade e mais qualidade. Com menos, produzimos mais e temos menos custo, aumentando o lucro”, disse.

As novilhas de Sandra de Jesus Ferreira, de Terra Nova do Norte, produzem, em média, 20 litros por dia cada, atualmente, mas, logo depois que pariram, a média era de 25 litros.

“A genética delas é diferenciada, não tem comparação com as outras. Esse projeto é muito bom, porque nós que somos pequenos produtores não conseguimos ir lá e comprar direto uma vaca, por R$ 9 mil, R$ 10 mil, e pagar à vista. Agora, assim com parceria com as associações, é mais fácil”, ressaltou.

Para apoiar os produtores de leite, o Governo do Estado entregou 294 novilhas prenhes desde 2022, quando iniciou o programa.

“O Governo não tem medido esforços para apoiar o avanço da produção familiar em Mato Grosso, sendo que a produção leiteira é um dos principais pilares do Programa MT Produtivo. Além das novilhas, investimos na transferência de embriões, que já renderam 2,2 mil animais geneticamente melhorados”, enfatizou o secretário de Agricultura Familiar do Estado, Luluca Ribeiro.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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