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Agronegócio

Embrapa desenvolve bebida alcoólica feita de acerola

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Cientistas da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), desenvolveram um método inovador para a produção de bebida alcoólica fermentada de acerola. A pesquisa, realizada em consonância com a legislação vigente, visa mitigar as perdas pós-colheita da fruta e apresenta-se como uma alternativa comercial viável para produtores e agroindústrias.

O mercado brasileiro de bebidas fermentadas de frutas é promissor, com uma garrafa de 750 ml do produto podendo alcançar o valor de até R$ 80,00. O Brasil, como maior produtor mundial de acerola, possui um potencial significativo para a produção em larga escala dessa bebida.

A pesquisa foi desenvolvida em ambiente laboratorial, utilizando polpa e acerolas in natura da variedade Junko. Essa cultivar se destaca pelo alto teor de vitamina C, coloração vermelha atrativa, aroma e sabor exóticos. Além disso, é rica em outros compostos bioativos, como carotenóides e compostos fenólicos, conferindo à bebida propriedades antioxidantes, antimutagênicas, anti-inflamatórias e anti-hiperglicêmicas.

O desenvolvimento da bebida fermentada de acerola pela Embrapa abre portas para novas oportunidades na cadeia produtiva da fruta. A iniciativa demonstra o compromisso da Embrapa com a inovação e o desenvolvimento de soluções que agreguem valor à produção agrícola brasileira, impulsionando o crescimento do setor e gerando renda para os produtores.

O potencial da bebida fermentada de acerola é significativo:

Agrega valor à produção de acerola, combatendo as perdas pós-colheita.
Atende à crescente demanda por produtos naturais e funcionais.
Abre novos mercados para a acerola brasileira, com potencial para exportação.
A Embrapa está comprometida em transferir a tecnologia para o setor produtivo. A expectativa é que a bebida fermentada de acerola seja um sucesso no mercado, beneficiando toda a cadeia produtiva da fruta.

Com sabor exótico, propriedades nutricionais excepcionais e um mercado em expansão, a bebida fermentada de acerola da Embrapa tem tudo para conquistar o paladar dos consumidores e se tornar um importante produto da agroindústria brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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