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Agronegócio

PodCast Pensar Agro especialistas do Imea sobre os desafios para o produtor

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O podcast Pensar Agro desta semana, apresentado pelo presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende,  traz uma análise detalhada dos últimos índices do agronegócio, focando na colheita de soja em Mato Grosso. Os convidados, Cleiton Gauer, Superintendente, e Vanessa Gasch, Gestora de Desenvolvimento Regional do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), discutem os dados apresentados no boletim de fevereiro, que apontam para um cenário de desafios e adaptações para os produtores da região.

Segundo o boletim, a colheita da soja em Mato Grosso atingiu 39,20% dos 12,13 milhões de hectares de área plantada, o que representa uma redução de 16% em relação à safra anterior. Esse decréscimo na área plantada reflete as variadas dificuldades enfrentadas pelo setor, incluindo questões climáticas e de mercado que impactaram a decisão dos produtores na hora de definir a extensão de suas lavouras.

A produtividade estimada para a safra atual é de, em média, 52,81 sacas de soja por hectare. No entanto, o custo para manter a lavoura, calculado em 50,27 sacas por hectare, evidencia a margem estreita com que os agricultores estão trabalhando, destacando a importância da gestão eficiente e da busca por inovações que possam otimizar a produção e reduzir custos.

Gauer e Gasch discutem as implicações desses números para o setor agropecuário de Mato Grosso e para a economia do estado, conhecido por ser um dos maiores produtores de soja do Brasil. Eles também abordam estratégias que podem ser adotadas pelos produtores para enfrentar os desafios atuais, incluindo tecnologias agrícolas, práticas sustentáveis e a importância da análise de dados para a tomada de decisões.

Assista:

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Danone volta atrás e desmente que vá interromper compra de soja brasileira

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A notícia de que a Danone interromperia a compra de soja brasileira e a sugestão de se realizar uma campanha contra a empresa no Brasil, gerou grande repercussão (veja aqui). Ontem (terça, 29.10) a Danone do Brasil emitiu uma nota oficial desmentindo a informação de que teria interrompido a compra de soja brasileira devido a questões ambientais e que estaria adquirindo o grão da Ásia.

A empresa enfatizou que “continua comprando soja brasileira em conformidade com as regulamentações locais e internacionais” e que suas aquisições passam por processos de verificação de origem, garantindo que o insumo não venha de áreas desmatadas.

O posicionamento foi feito cinco dias depois de o diretor financeiro da multinacional, Juergen Esser, afirmar à agência Reuters, em Londres, que a gigante francesa de laticínios tinha deixado de importar o cereal brasileiro.

Isan Rezende (foto), presidente do Instituto do Agronegócio (IA), disse que o posicionamento da empresa francesa é uma ofensa aos produtores brasileiros. “A empresa insinuou que a soja brasileira não é sustentável, o que é uma ofensa aos produtores que seguem rigorosos padrões ambientais. Essa visão distorcida não apenas denigre a imagem do agronegócio brasileiro, mas também ignora os avanços que fizemos em práticas de preservação e sustentabilidade”.

“A declaração da empresa revela um desconhecimento profundo sobre a realidade da produção agrícola no Brasil. Nossos produtores estão comprometidos com a sustentabilidade e seguem normas rigorosas que garantem a preservação ambiental. Precisamos desmistificar essa narrativa de que a soja brasileira não é sustentável, pois isso prejudica todo o setor agropecuário e ignora as práticas que já implementamos”, completou Isan.

O governo brasileiro também se manifestou a respeito em note: “em resposta às recentes declarações e ações da Danone e de outras empresas do setor agroalimentar europeu que optaram por interromper a aquisição de soja do Brasil”.

No comunicado, o Ministério da Agricultura critica “posturas intempestivas e descabidas como anunciadas por empresas europeias com forte presença de atividade também no mercado brasileiro”. Mas não cita quais seriam as “outras empresas” que teriam parado de comprar o grão.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) afirmou que “o Brasil conta com uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo, apoiada por um sistema de comando e controle eficiente e respaldado por uma complexa estrutura de monitoramento e fiscalização”.

“Esse sistema tem permitido ao país combater o desmatamento ilegal com políticas públicas que abrangem o Cerrado, a Amazônia e outras regiões sensíveis, assegurando que a produção agrícola seja feita de maneira responsável e sustentável.”

Fonte: Pensar Agro

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