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2024 teve início mais quente da história, alerta agência climática

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O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), agência europeia do clima, anunciou que o mês passado foi o janeiro mais quente já registrado na Terra. Esse feito marca o oitavo mês consecutivo de recordes de calor, desde junho de 2023, que foi o mês de junho mais quente já documentado. Além disso, pela primeira vez, o mundo testemunhou um período de 12 meses, de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024, com a temperatura média excedendo 1,5°C em relação ao período pré-industrial, considerado o ponto de partida do aquecimento global.

Os cientistas do Copernicus explicam que a combinação do fenômeno El Niño com as mudanças climáticas é responsável por essa onda de calor sem precedentes. Samantha Burguess, vice-diretora da agência, alerta que a rápida redução das emissões de gases de efeito estufa é crucial para conter o aumento das temperaturas.

O calor extremo tem suas consequências. Janeiro registrou uma temperatura média global de 13,14°C, 0,70°C acima da média para o período de 1991-2020. Esse valor também é 0,12°C superior ao recorde anterior, janeiro de 2020, e 1,66°C mais alto do que a média estimada para janeiro de 1850 a 1900, período pré-industrial.

O Copernicus enfatiza que os efeitos do aumento de temperatura não se limitam apenas ao calor. O Hemisfério Norte experimentou frio extremo, com o Norte da Europa enfrentando nevascas e temperaturas de até -40°C. Essa amplitude de extremos é um sinal alarmante das mudanças climáticas em curso.

Além disso, os oceanos desempenham um papel crucial nesse cenário. Embora o El Niño tenha começado a enfraquecer em janeiro, outros oceanos permanecem excepcionalmente quentes. A previsão é de que as condições de El Niño persistam até abril ou maio, embora com menos intensidade do que no final de 2023 e início de 2024.

Um planeta mais quente significa desequilíbrios climáticos significativos. Chuvas acima da média foram registradas no Sul do Brasil e na Argentina, enquanto secas intensas afetaram áreas como o Chile, resultando em condições propícias para incêndios florestais.

Esses eventos extremos não apenas representam riscos imediatos para comunidades em todo o mundo, mas também destacam a urgência de ações globais para mitigar as mudanças climáticas. O registro contínuo de temperaturas recordes reforça a necessidade de medidas drásticas para preservar a estabilidade climática e proteger o futuro do planeta.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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