Uma pesquisa Universidade Católica para o jornal Público e para a rede de televisão RTP, ambos de Portugal, apontam que o país tem um cenário indefinido para a próxima eleição, no dia 10 de março.
Paralelamente, verifica-se um avanço da extrema direita do país, representada pela coligação “Chega” que tem 19% das intenções de voto na sondagem da Universidade Católica, e 21% na pesquisa do Iscte.
Em primeiro lugar, aparece o PSD (centro-direita), seguido pela Aliança Democrática (AD), que inclui o CDS-PP e Partido Popular Monárquico, com 32% das intenções de voto. Já o Partido Socialista aparece com 28% das intenções de voto.
Já na projeção do Instituto Universitário de Lisboa (Iscte), para o jornal Expresso e a emissora SIC, a liderança é dos socialistas, com 29%, e a Aliança Democrática aparece com 27%, o que configura um empate técnico.
Em 2019, o Chega tinha apenas um deputado, e passou para 12 na atual legislatura defendendo um discurso “anti-sistema” e medidas como a castração química de pedófilos e mudanças na lei que facilitaram a obtenção da cidadania portuguesa para estrangeiros.
No sistema luso, os eleitores não votam diretamente nos políticos, mas sim nos partidos, que definem previamente suas listas de candidatos. Além disso, lá não é obrigatório que o primeiro-ministro seja filiado à legenda que vencer nas urnas, e os arranjos firmados após a eleição podem dar mais opções de governabilidade.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.