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MATO GROSSO

MPMT vai recorrer para aumentar pena de quinto autor de chacina

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Foi condenado a 46 anos de prisão, nesta terça-feira (06), Joilson James Queiroz, quinto integrante do grupo denunciado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso por participação na chacina ocorrida em 2004 na Fazenda São João, propriedade do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. O Ministério Público ingressará com recurso, pois entende que a pena aplicada deveria ser de 69 anos.

O réu, conforme o MPMT, era o gerente da Fazenda São João no ano de 2004, quando a chacina ocorreu.  Ao todo, foram denunciados pelo Ministério Público sete acusados, sendo que cinco já foram condenados, um está foragido e o outro foi absolvido.

Durante o julgamento realizado nesta terça-feira, no Fórum de Várzea Grande, as qualificadoras apresentadas pelo MPMT foram todas acolhidas. O Tribunal do Júri entendeu que os homicídios foram cometidos por motivo fútil, com emprego de meio insidioso ou cruel, com a utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas e para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.

Além de Joilson James Queiroz, já foram condenados Aderval José dos Santos, vulgo “Paraíba”; Édio Gomes Júnior, vulgo “Edinho”; Noreci Ferreira Gomes, vulgo “Capitão do Mato”; e Valdinei Luiz Ademias da Silva. O acusado  Alderi de Souza Ferreira, vulgo “Tocanguira” encontra-se foragido.

A chacina – Segundo o MPMT, os crimes ocorreram em março de 2004, na Fazenda São João, localizada na BR 364, entre os municípios de Várzea Grande e Jangada. Na ocasião, os empregados da fazenda e responsáveis pela segurança do local saíram por volta das 15h para fazer a fiscalização das represas de piscicultura existentes na propriedade. Já no final do trabalho, por volta das 20h, os empregados se dividiram em dois grupos, quando um deles encontrou alguns pescadores em uma das represas.

Consta na denúncia que o grupo estava armado e pescadores foram surpreendidos com disparos de arma de fogo, e uma das quatro vítimas foi atingida fatalmente. Ao ouvir os sons de disparos de arma de fogo, o primeiro grupo de seguranças teria ido na direção do segundo para verificar o que havia ocorrido.

“Quando estavam todos juntos e com as vítimas, até aquele momento sobreviventes, já dominadas, sob a mira de armas de fogo e amarradas nas mãos e pés, umas às outras, Edinho telefonou para Joilson, um dos gerentes  da fazenda e irmão de Júnior, genro do proprietário, João Arcanjo, narrando o ocorrido. Edinho, se referindo ao episódio, disse: “Matamos uma capirava! E tem outras três amarradas, se quiser traz uma faca para tirar o couro”, diz a denúncia.

Ao chegar no local, segundo o MPMT, Joilson James Queiroz determinou que os três pescadores fossem mortos. “A macabra e impiedosa ordem dada foi imediatamente cumprida por todos os demais denunciados, os quais amarraram todos os três juntos , ainda vivos, e os jogaram na lagoa, sem darem ouvidos aos gritos das mesmas, que clamavam por suas vidas. Passado algum tempo e após tentativas de saírem da água, quando eram impedidos pelos denunciados Evandro e Alderi, as vítimas foram retiradas da água quando todos já estavam mortos”.

Para ocultar os cadáveres, os “seguranças” colocaram os corpos das vítimas em um veículo saveiro e seguiram rumo a uma estrada de terra, quando jogaram os corpos na beira da estrada, em locais distintos.

O denunciado por ocultação de cadáver, Carlos Sérgio André, que dirigiu o veículo saveiro na condução dos corpos e segurou a lanterna no momento dos crimes, foi absolvido a pedido do Ministério Público.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Ampliação do orçamento estadual para saúde mental é destaque em encontro promovido pelo TCE

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A ampliação do financiamento do Governo do Estado para os serviços de saúde mental em Mato Grosso foi destaque na abertura do Encontro de Saúde Mental, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) nesta quinta-feira (19.09). O evento foi uma oportunidade para debater melhorias para a rede pública de saúde do Estado e dos Municípios.

Atualmente, está previsto o orçamento de R$ 87 milhões para saúde mental em até quatro anos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), sendo cerca de R$ 20 milhões para cada ano. Antes, o valor previsto para a área era de aproximadamente R$ 1,3 milhão por ano.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, o grande incremento no financiamento possibilita a ampliação e estruturação da rede de saúde mental em Mato Grosso.

“Existe uma perspectiva para 2025 de ampliação, justamente porque houve uma melhora significativa nos valores e no financiamento desse serviço, então a ampliação estrutural também precisa ser significativa. A saúde mental é um grande desafio, daí a importância dessa questão transversal, interdisciplinar, ser abordada por todos – executivo, legislativo e judiciário –, cada um dentro do seu papel”, disse o gestor, ao parabenizar a iniciativa do Tribunal.

O deputado estadual Carlos Avallone, que mediou junto ao Governo a ampliação do financiamento para a saúde mental em Mato Grosso, destacou a disposição da gestão estadual em fazer a ampliação do orçamento.

“Nós fizemos uma apresentação para o governador Mauro Mendes, depois de um ano de estudos, trabalhos, do que se precisava fazer. Depois da reunião, o governador falou: ‘aprovado’. Pode colocar R$ 80 milhões de emendas no PPA [Plano Plurianual], R$ 20 milhões por ano. Ninguém pôs uma dificuldade, foi uma coisa impressionante. Estamos preparados para essa união de esforços e nós já estamos executando, neste ano, os primeiros 20 milhões”, declarou.

O presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE, o conselheiro Guilherme Maluf, também enfatizou a importância do orçamento para a execução de políticas públicas mais efetivas na área da saúde mental.

“Precisamos de orçamento, focar desde o orçamento municipal ao federal, não só o estadual. Tem que ser ressaltada essa iniciativa do Avallone e do governador Mauro Mendes, que entendeu a necessidade de termos esse investimento na Saúde Mental. Esse Tribunal vai acompanhar e monitorar todas as execuções de políticas públicas em todas as áreas e essa é uma área crítica”, avaliou.

Também participaram do evento a vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Maria Erotides Kneip, o promotor de justiça da 7ª Promotoria de Justiça Cível, Milton Mattos, além de demais representantes do Ministério Público, do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e da sociedade civil.

Fonte: Governo MT – MT

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