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MATO GROSSO

Verde Novo realiza plantio de 2.500 árvores na Arena Pantanal e lança o ZapMudas

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O Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Juizado Volante Ambiental (Juvam), e do Projeto Verde Novo, realizou no sábado (03), o plantio de 2,5 mil mudas de árvores frutíferas e nativas na Arena Pantanal, em Cuiabá.
 
O projeto conta com vários parceiros como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) e a Águas Cuiabá, o que, segundo o assessor do Juvam, Sérgio Savioli Rezende, é de extrema importância. “Aqui nós temos o Poder Judiciário, Poder Executivo, a sociedade, empresas, todas as pessoas que realmente precisam zelar do meio ambiente para que ele seja de fato sadio e adequado para as presentes e futuras gerações”, afirmou Savioli.
 
300 mil mudas – Na ação, também foi lançada a meta do plantio de 300 mil mudas nos próximos cinco anos, o que vai ser possível graças à parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA-MT), por meio do programa REM (REDD Early Movers). A secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, esteve no lançamento e frisou a importância da iniciativa para a melhoria da qualidade de vida da população.
 
“Nós acreditamos no Projeto Verde Novo, entendemos que o ambiente Urbano da nossa capital precisa ser enriquecido com o verde para que nós possamos retornar àquele conhecido título de cidade verde. E não apenas porque a importância de restaurar o meio ambiente está na década de 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas), mas porque a sociedade precisa desse espaço e do resultado positivo que o retorno do verde traz. A amenização do calor a criação de micro espaços onde os animais e a população possam ter uma qualidade de vida”, comentou.
 
Conforme a engenheira florestal do Projeto Verde Novo, Rosiane Mendes Carnaíba, além de Cuiabá e Várzea Grande, outros municípios podem participar da ação. “Estamos aguardando a adesão de outros municípios, de outras comarcas com Projeto Verde Novo, para a gente adentrar essas cidades e também levar o plantio e distribuição de mudas para comunidade”, conclamou.
 
ZapMudas – Ainda no evento, foi realizado o lançamento do ZapMudas. O mecanismo pretende auxiliar às pessoas que querem plantar árvores em casa. “Se você tem vontade de plantar uma árvore na sua calçada e não sabe não sabe qual é a espécie, se tem alguma dúvida sobre como fazer o plantio, pode fazer o pedido da muda pelo ZapMudas, daí uma equipe vai comparecer na sua residência com horário marcado para que a gente possa verificar o que que pode ser feito, qual o tamanho da sua calçada, se tem fiação, se não tem, e qual que é a espécie de muda mais adequada para que você possa plantar essa árvore e mais tarde poder permanecer depois de adulta sem causar transtorno e gerando os benefícios ambientais”, explicou Savioli.
 
Para entrar em contato com o Projeto Verde Novo e solicitar acompanhamento para a análise e doação de muda para residência é só enviar mensagem no WhatsApp para o número 65) 3648-6879.
 
 
Vinícius Antônio/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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