O mistério acerca do desaparecimento da aviadora Amelia Earhart enquanto sobrevoava o Oceano Pacífico há 86 anos, em 1937, pode estar chegando ao fim: nesta semana, uma equipe de exploradores acredita ter localizado os destroços da aeronave da piloto praticamente intacta no fundo do mar.
A equipe, que faz parte da Deep Sea Vision (DSV), publicou uma imagem de sonar que eles acreditam representar o contorno do Lockheed Electra de Earhart.
A equipe não divulgou a localização exata do registro, mas afirma que fica a cerca de 161 quilômetros a oeste da Ilha Howland, entre a Austrália e Havaí, onde Earhart planejava reabastecer sua aeronave.
A DSV é liderada pelo empresário e ex-piloto e oficial de inteligência da Força Aérea Tony Romeo, que liderou uma expedição de três meses no valor de US$ 11 milhões (R$ 54 milhões) para encontrar o local no fundo do mar.
“Seria difícil me convencer de que não se trata de um avião, por um lado, e por outro, que não é o avião de Amelia”, disse Romeo ao programa “TODAY” da NBC, na segunda-feira (29). “Não há outros acidentes conhecidos na área, e certamente não daquela época, com aquele tipo de design com a cauda que se vê claramente na imagem”, acrescentou.
O desaparecimento da aviadora, que era uma pioneira no ramo e defensora dos direitos das mulheres, levou a inúmeras teorias e investigações em busca de respostas. Tanto o corpo quanto o avião de Earhart nunca foram encontrados e, com isso, ela foi declarada morta em 1939.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.