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MATO GROSSO

Estudantes de Sinop vão participar de campeonato nacional de robótica em Brasília

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Onze estudantes do ensino médio de quatro escolas da rede estadual em Sinop, que oferece Formação Técnica e Profissional (FTP) por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai-MT), irão disputar o Campeonato de Robótica FIRST Robotics Competition (FRC), que acontecerá entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, em Brasília.

O desafio agora é concluir a construção de um robô de até 56 kg até a competição.

Vão participar do evento estudantes das escolas estaduais Nilza de Oliveira Pipino, Olímpio João Pissinati Guerra, Professora Edeli Mantovani e Enio Pipino, que ficam em Sinop.

A competição em Brasília será classificatória da América Latina para o mundial de Houston, nos Estados Unidos, em abril. Participarão, ao todo, mais de 3.500 times de várias partes do mundo.

No Senai, eles fazem um curso de qualificação profissional em Operador de Robôs e Sistemas Especiais e, em setembro do ano passado, passaram por uma seletiva para formação da primeira equipe de robótica na modalidade First Robotics Competition. O curso do Senai inclui disciplinas que abordam mecânica, automação, eletricidade, programação, desenvolvimento de projetos e inglês técnico.

A diretora regional de Educação do polo Sinop, Cristiane Signor, destacou os investimentos da Seduc em tecnologias educacionais como fundamentais para o bom desempenho dos estudantes da rede em cursos e no campeonato de robótica do Senai.

“Internet banda larga, Chromebooks, plataformas digitais, robótica educacional e Smart TV, por exemplo, são ferramentas que despertam o protagonismo juvenil e insere as escolas da nossa rede, professores e os estudantes no universo tecnológico. Estamos fazendo a diferença, levando ciência e tecnologia para as escolas”, afirmou.

Alana Sophya: “A cada nova atividade percebo meu avanço em conhecimento técnico” Foto: Seduc-MT

Para a estudante Alana Sophya dos Santos Elias, da Escola Estadual Edeli Mantovani, fazer o curso técnico no Senai agrega muito aos estudos, com conhecimento e novas experiências.

“A cada nova atividade percebo meu avanço em conhecimento técnico. Isso é importante tanto para a nossa equipe de robótica, quanto para o sonho de me graduar na área de agropecuária”, pontuou.

Segundo ela, mesclar os estudos com tecnologia é desafiador, sobretudo, pelo fato da categoria FRC combinar elementos e a adrenalina dos esportes com engenharia e tecnologia. “Nossa equipe vai projetar, montar, programar e pilotar o robô para cumprir tarefas em uma arena do tamanho aproximado de uma quadra de vôlei”, contou.

O diferencial do campeonato nesse ano, que terá como tema “Crescendo dentro do universo da arte”, serão as argolas na arena de competição, que vão representar notas musicais. Elas deverão ser lançadas ou colocadas em caixas e, no fim da partida, os robôs precisarão “subir ao palco” e se pendurar em correntes.

Rafaella Rodrigues afirma que com o conhecimento aprimorou a teoria aprendida em sala de aula – Foto: Seduc-MT

‘Estamos nos preparando para surpreender”, disse Rafaella Rodrigues, da Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino e que também faz o curso técnico no Senai. “Com conhecimento aprimoramos a teoria que aprendemos em sala de aula”, disse.

Para a estudante, que sonha em ser aeromoça ou engenheira de software, tanto o curso técnico quanto o desafio dos robôs lhe dá um norte sobre qual profissão seguir no futuro.

De acordo com ela, é tudo um grande desafio, pois cada time trabalhará com um kit básico e terá liberdade para usar a criatividade para o desenvolvimento do robô, desde que respeite as regras que limitam tamanho, peso, quantidade máxima de motores e alguns materiais. A equipe poderá ter de 10 a 20 estudantes, que, com apoio de técnicos e mentores, construirão um robô para enfrentar na arena o desafio da temporada.

O grupo

Além de Alana e Rafaella, fazem parte do grupo os estudantes Geicy Bianchi da Silva, Matheus Manieri Castro de Bora e Nicolas Pires da Silva, da Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino. Já da Escola Estadual Enio Pipino, participa Guilherme Cajaiba Ribeiro Silva. Da Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra foram selecionados Ana Vitória dos Santos Monteiro, Henrique Riffel e Juan Carlos de Paula Gomes. Da Escola Estadual professora Edeli Mantovani também participa o estudante Leonel Vitor Oliveira e Lanna Freitas do Nascimento.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

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Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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