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MATO GROSSO

Vigia Mais MT tem 115 municípios habilitados e 7,2 mil câmeras de monitoramento entregues

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O Programa de videomonitoramento Vigia Mais MT, lançado pelo Governo do Estado em março de 2023, já tem 115 municípios habilitados, 10 em processo de habilitação e 7.500 câmeras entregues.

Criado para aliar tecnologia às ações da segurança pública, inicialmente o programa previa a entrega de 15 mil câmeras para os 142 municípios e outros entes públicos e privados que manifestassem interesse de tornarem parceiros do Estado no monitoramento de ruas, avenidas, praças e outros espaços de interesse público e coletivo. O número, porém, já passa de 22 mil câmeras com a ampliação para atendimento de escolas e de secretarias. A partir dessa extensão, a rede estadual de ensino está instalando 5 mil e quinhentas câmeras, dotando todas as escolas com serviço de monitoramento. Já a rede municipal de Cuiabá começou o processo com 300 câmeras.
Prefeita de São Félix do Araguaia, Janailza Taveira Leite, recebe as câmaras do Vigia Mais(Foto: Frank Sumiyosho /Sesp-MT)

Além da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), outras seis secretarias aderiram ao Vigia. Atualmente, essas seis secretarias empregam cerca de 1.200 câmeras nos serviços de proteção e fiscalização de bens públicos, incluindo o monitoramento de obras e a fiscalização em postos fazendários.

Em dezembro, por exemplo, foram entregues 284 câmeras à Secretaria de Fazenda (Sefaz). Mais recentemente, no início deste mês, a Secretaria de Infraestrutura instalou três câmeras do Vigia Mais no trecho do Portão do Inferno, na MT-251, monitorando em tempo real as condições de segurança e as obras na região.

NAS CIDADES

Em municípios nos quais ainda não houve adesão direta da prefeitura, a sociedade se mobilizou por meio de empresas e associações comunitárias e empresariais. Em Cuiabá e Várzea Grande, mesmo sem a habilitação direta das prefeituras, a população já conta com cerca de 430 câmeras do Vigia Mais MT monitorando ruas, avenidas, praças e outros.

Em Cuiabá, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), por exemplo, aderiu e assegurou a instalação de 300 câmeras em ruas e avenidas da área central comercial. Entre as empresas cuiabanas estão o Shopping Popular, grupo Magazine Luiza, Mercado do Porto, Hotel Delmond, Vanguard Home, Amaggi e AEDIC (Associação de Empresas do Distrito Industrial).

“Estamos fazendo o cercamento digital de Mato Grosso, criando uma muralha com o que há de mais moderno em tecnologia de videomonitoramento para melhorar a segurança da população”, destaca o secretário de Segurança, Cesar Roveri.

Roveri, que como coordenador geral acompanha de perto cada etapa da implantação do programa, assinala que o Vigia Mais MT já se tornou referência para muitos estados. “Temos um programa avançado que oferece gratuitamente aos municípios equipamentos com qualidade de imagem para leitura de placas e caracteres de veículos, capacidade analítica das imagens capturadas, entre outros recursos que já estão contribuindo de maneira decisiva na atuação das forças policiais”, assinala o secretário.

COMO FUNCIONA

As prefeituras, órgãos, instituições e empresas que aderem ao programa recebem os equipamentos em doação e têm somente os custos da instalação e manutenção dos equipamentos.

No monitoramente, além do Ciops (Centro Integrado de Operações), as imagens produzidas são acompanhadas, por meio de um aplicativo baixado no celular, pelo policial que está de serviço em uma determinada área de atuação e pelos operadores das instituições habilitadas dentro do programa.

LEI E EXIGÊNCIA

O Vigia Mais MT está previsto na lei n° 11.766/2022, proposta pelo governador Mauro Mendes, e tem como objetivo a ampliação da capacidade de videomonitoramento da Sesp como forma de modernizar e otimizar as ações das forças policiais no estado na prevenção e repressão da violência.

A exigência, tantos para os municípios quanto empresa, órgão ou associação, é que as câmeras sejam instaladas com o sistema de monitoramento voltado a espaços de interesse público. Ou seja, ruas, avenidas, rodovias, praças, entre outros nos quais as imagens podem ser captadas e analisadas do ponto de vista da segurança coletiva.

Equipamentos

Ao formalizar o termo de habilitação ao programa, o parceiro recebe câmeras fixas e dos modelos speed domes e OCRs (que permitem a leitura de placas de veículos), além de dispositivos switches, que conectam todos os elementos da rede para realizar a transmissão de dados; nobreaks, equipamentos, que protegem os dispositivos eletrônicos e mantém seu funcionamento contra picos de energia, e armários de proteção de equipamentos e cabeamentos contra danos e tentativas de roubos.

O número de câmeras entregues ao município ou parceiro depende da necessidade identificada, levando em conta a população a ser beneficiada, estudos, análises criminais, entre outras questões de interesse da segurança pública.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Judiciário e governo estadual assinam Termo de Cooperação que reconhece direitos de professores

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A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva, participou, na tarde de quarta-feira (18 de setembro), da solenidade de assinatura do Termo de Cooperação Técnica n.º 17/2024, entre o Poder Judiciário e o Governo do Estado, realizada no Palácio Paiaguás, em Cuiabá. O governador Mauro Mendes assinou o decreto que altera o dispositivo do Decreto nº 656/2020 e regulamenta a concessão e uso-fruto de férias dos servidores públicos civis e militares da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo de Mato Grosso.
 
Conforme o Termo de Cooperação Técnica, o Governo de Mato Grosso se compromete a fazer chamamento público para propor uma solução administrativa e consensual das demandas que contenham pedido de férias e respectivo adicional de um terço de férias dos professores temporários. Por sua vez, o Poder Judiciário se compromete a suspender as ações, independente da fase processual, que tenham por objeto férias e terço constitucional de professores temporários da Educação Básica do estado.
 
A desembargadora Clarice Claudino, que foi professora da rede pública estadual por 11 anos antes de ingressar na magistratura, disse que entende o que representa, para uma das categorias mais relevantes da sociedade, o reconhecimento de um direito que o Poder Judiciário tem estimulado o máximo possível de revisão e de repensar as formas tradicionais de litigância.
 
“Essa é uma categoria de litígio que nos incomoda muito, porque são milhares de pessoas buscando um direito que já é reconhecidamente inquestionável e todos esses processos têm um custo muito alto. (…) segundo o Conselho Nacional de Justiça, chega à casa de cinco, seis mil reais por ano cada processo, para ser alimentado na máquina judiciária. A par disso, tem o custo emocional. Tem a frustração, intraduzível em moeda, mas é o que mais pesa na vida de quem precisa aguardar anos a fio sem saber quando e quanto vai receber”, afirmou a desembargadora.
 
Conforme a magistrada, tramitam 25 mil processos, que o Poder Judiciário terá condições de liquidar. “E mais a certeza de que é uma categoria de litígio que não mais será necessária. (…) O Poder Judiciário vem com a sua parte nesses acordos para facilitar que todo esse procedimento que foi combinado seja mais um fator de eficiência e de eficácia desse decreto que hoje foi assinado”, concluiu Clarice Claudino.
 
O decreto reconhece o direito a um terço de férias aos profissionais da Educação contratados pelo Estado, e disciplina regras para recebimento dos últimos cinco anos.
 
O governador Mauro Mendes pediu desculpas a todos os professores e professoras porque, segundo ele, durante 40 anos o Estado deveria ter cumprido e honrado a dívida, já que é reconhecida como um direito líquido certo.
 
“O ‘prafrentemente’ com o decreto publicado hoje, corrige. Então, qualquer professor (a) no regime temporário terá esse direito reconhecido e pago nas próximas oportunidades. O ‘pratrasmente’, todo aquele direito ainda não reconhecido, para isso criamos através desse mesmo Termo de Cooperação assinado com o Tribunal, os mecanismos para construirmos as soluções gradativas, que serão apresentadas no sistema. Isso tem que ser finalizado, desenvolvido”, explicou Mendes.
 
Para Jalme Junior, professor de Geografia, atualmente diretor da Escola Estadual José Leite de Moraes, em Várzea Grande, é um avanço importante porque os professores há anos esperavam pelo reconhecimento desse direito “líquido e certo”. A escola que Jalme administra tem 168 servidores, dentre os quais 98 professores(as), sendo que 65 dos(as) docentes são temporários.
 
“Isso é importante e a sociedade só tem a ganhar, porque quando você dá o direito que é certo, que é direito adquirido, você possibilita a segurança jurídica. Então, para os professores temporários, que já têm tantas dificuldades no processo de atribuição, sempre tem aquela situação que não sabe como vai ser a vida, essa é uma segurança e valoriza esses servidores”, afirmou o diretor.
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. A foto panorâmica mostra um lado do palco do auditório. A desembargadora está ao centro, atrás do púlpito falando ao microfone e olhando para frente. Do lado direito do púlpito está um tradutor de Libras. Do lado esquerdo estão autoridades, como o governador e o vice-governador, sentados em cadeiras e olhando para a magistrada, que está vestida com um vestido longo preto.
 
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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