Hoje, dia 28 de janeiro é celebrado o Dia Internacional da Proteção de Dados e a Empresa Mato-Grossense de Tecnologia da Informação (MTI) chama atenção para a data, com o objetivo de conscientizar a sociedade dos seus direitos e da importância da segurança digital e preservação da privacidade em um mundo cada vez mais conectado.
Neste Dia Internacional da Proteção de Dados, a MTI compartilha dicas simples para aprimorar a segurança digital no dia a dia:
Senhas fortes e únicas: recomenda-se a criação de senhas robustas e distintas para cada conta online, evitando informações pessoais óbvias e considerando o uso de frases ou combinações complexas de letras, números e caracteres especiais.
Atualizações regulares: a manutenção de sistemas operacionais, aplicativos e antivírus atualizados é crucial. A MTI sugere a ativação de atualizações automáticas para proteção contra as últimas ameaças cibernéticas.
Controle de privacidade nas redes sociais: limite o compartilhamento de informações pessoais e revise regularmente quem tem acesso aos seus dados.
Backup regular de dados: adote a prática de fazer backup regular de arquivos importantes, sendo essencial para a recuperação em casos de ataques cibernéticos.
Uso consciente de dispositivos móveis: Recomenda-se proteger dispositivos móveis com senhas ou biometria.
No Brasil, a vigência da Lei nº 13.709/2018 – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) deu visibilidade à relevância do tema e tem impulsionado a garantia de diversos outros direitos. O objetivo dessa norma jurídica é garantir o tratamento adequado de dados pessoais, tanto em meios físicos quanto digitais, abrangendo instituições públicas e privadas.
Como empresa pública responsável pelo armazenamento e gestão de informações estratégicas do governo e dados dos cidadãos mato-grossenses, a MTI empenha-se em garantir a segurança da informação por meio de abordagens multicamadas. Esse compromisso abrange soluções de hardware, software, processos e a capacitação contínua de seus colaboradores.
A MTI reconhece a importância de manter-se atualizada diante das constantes evoluções no cenário de segurança cibernética. Por meio de investimentos em tecnologias emergentes e parcerias estratégicas, a empresa busca permanecer na vanguarda das melhores práticas de segurança digital.
Cleberson Gomes, presidente da MTI, destaca a necessidade da educação contínua sobre as boas práticas de segurança digital. Ele afirma que “É importante que os usuários estejam bem informados sobre como proteger suas informações, reconhecer ameaças online e entender seus direitos relacionados à privacidade. A MTI trabalha com rigor na proteção de dados e eficácia de suas plataformas em parceria com o Governo de Mato Grosso”.
Num cenário digital inevitável, o Dia Internacional da Proteção de Dados serve como lembrete oportuno de que a privacidade é um direito fundamental que deve ser preservado. Ao promover a conscientização e incentivar medidas eficazes de proteção de dados, é possível construir um ambiente digital mais seguro e preservar a confiança nas interações online.
Nesse mesmo contexto de segurança digital, a MTI criou um guia de auxílio publicado recentemente sobre a identificação de sites falsos. Acesse aqui e se informe.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) integrou, nesta segunda-feira (04.11), o seminário “Construindo Ações para Mato Grosso Livre da Hanseníase”, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Cuiabá.
Durante a abertura do evento, o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, destacou as ações do Estado para criar estratégias de avanço no cuidado do paciente com hanseníase, desde o diagnóstico até a cura.
Além disso, o gestor enfatizou a negociação feita pelo Governo em 2019, que utiliza os índices de hanseníase e tuberculose como parâmetro qualitativo para decidir quanto cada município receberá de receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“O processo de mudança do atual cenário começa em sermos líderes em detecção, pois precisamos detectar para tratar. Em Mato Grosso, adotamos medidas de enfrentamento à hanseníase e uma delas é o ICMS, por exemplo. Esse é mais um indicador para os gestores ficarem atentos, porque, hoje, a receita do município também vai variar de acordo com o desempenho que ele tiver na detecção e cura dos casos de hanseníase e tuberculose”, analisou.
O secretário também ressaltou que o Estado se mobiliza para implementar, dentro da linha de cuidado ao paciente, ambulatórios de atenção especializada. Dos 10 municípios selecionados para receber os ambulatórios, seis já contam com o serviço em funcionamento. Além disso, o Estado planeja implementar um núcleo de pesquisa sobre a hanseníase.
“A proposta é de ter pelo menos 10 ambulatórios funcionando com um perfil mais adequado de diagnóstico, um perfil mais adequado de tratamento e até mesmo de manejo desses casos, concluindo até um núcleo de pesquisa científica quanto ao tema hanseníase”, pontuou.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.
As lesões neurais conferem à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.
O médico especialista da Sociedade Brasileira de Hansenologia, Dr. Cláudio Guedes Salgado, destacou a iniciativa do Estado em formar especialistas para atender com qualidade a população de Mato Grosso.
“Nós não formávamos hansenólogos há mais de 40 anos e agora estou vendo vários na plateia. Chegamos a quase 40 hansenólogos formados e que não estão centralizados apenas em Cuiabá, mas distribuídos por todo Mato Grosso”, disse.
O especialista ainda enfatizou que o trabalho de formação de novos profissionais por meio da Escola de Saúde Pública é um grande acerto do Governo.
“De acordo com a Sociedade Brasileira de Hansenologia, a ideia é que se tenha mais ou menos um hansenólogo para cada cem mil pessoas, então se você tiver aproximadamente 60 hansenólogos, você terá uma cobertura do estado de Mato Grosso. Não existe outro Estado com as condições que nós temos hoje aqui. Mato Grosso tem todas as condições de liderar a inovação no tratamento, no diagnóstico, no segmento dos casos de hanseníase”, concluiu.
O seminário “Construindo Ações para Mato Grosso Livre da Hanseníase” acontece nesta segunda e terça-feira (04 e 05.11) e reúne especialistas com atuação local e nacional no auditório da Escola Superior de Contas do TCE, em Cuiabá.
No segundo e último dia de seminário, a SES participará dos painéis: * Painel 6, sobre a Condução da Política de Ensino, Pesquisa e Educação Permanente sobre Hanseníase e Boas Práticas (05.11, às 8h30); * Mesa redonda sobre os Desafios e Propostas de Ações Estratégicas para Mato Grosso Livre da Hanseníase (05.11, às 9h45).
Acesse à programação completa do seminário neste link.