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MATO GROSSO

Tuiuiú é resgatado com ferimento de bala e encaminhado pela Sema para cuidados veterinários; veja vídeo

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Um tuiuiú, ave símbolo do Pantanal, foi resgatado pelo Núcleo Bombeiro Militar de Confresa nas proximidades do perímetro urbano de Porto Alegre do Norte (a 1.143 km de Cuiabá) e transportado para uma clínica veterinária em Confresa, que é credenciada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

O animal, que estava ferido e apresentava dificuldades para caminhar, foi encontrado pela professora Rosivania de Queiroz Ribeiro, quando estava a caminho do trabalho. Rosivania comunicou à Secretaria de Estado de Meio Ambiente o caso à Sema-MT, por meio da Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUD/Sema), em Confresa.

“O animal parecia estar bem, mas quando cheguei mais próximo vi que ele estava machucado. Ficamos muito felizes que levaram para a Sema, lá eles têm um hospital, uma clínica para atender esses animais”, contou Rosivania. “A gente espera que quem encontre esses animais machucados, que entre em contato para que eles possam ter uma chance de viver. Se a gente não fizesse nada, acredito que ele não teria muita chance”, completou.

O diretor da unidade do órgão ambiental em Confresa, Edivaldo Soares Silva, disse que assim que foi acionado, o Núcleo Bombeiro Militar Confresa (NBM) rapidamente foi até o local, realizou o resgate do animal e o transportou até Confresa para a Clínica Mascote, credenciada à Sema-MT, para passar por tratamento veterinário”, relatou

Conforme informações da médica veterinária Daiane Gonçalves, a ave chegou mancando, desidratada e com sinal de curativo feito em perfuração na região pélvica de íleo dorsal, além de um ferimento na asa. “A ferida na pélvica sai no mesmo sentido em região pélvica ventral, bem característico de arma de fogo”. Conforme a profissional, o animal pode ter sido alvejado, já que a lesão apresenta entrada e saída.

O tuiuiújá foi medicado com analgésico, anti-inflamatório, antibiótico e fluidoterapia, este último procedimento para corrigir a desidratação. e vai passar por exames de imagem (raio-x).

Veja aqui o vídeo do resgate e cuidados veterinários com o tuiuiú.

Canal de denúncia

A Sema-MT atende denúncias da população contra crimes ambientais e pescas predatórias pela Ouvidoria, no telefone 0800 065 3838, pelo e-mail ouvidoria@sema.mt.gov.br, pelo WhatsApp (65) 98153-0255 e em suas Unidades Regionais (acesse a lista aqui).

Quem se deparar com algum crime ambiental também pode denunciar por meio do contato da Polícia Militar 190.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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