Connect with us

MATO GROSSO

Mortalidade infantil nas aldeias indígenas é pauta de reunião

Publicado

em

Com o objetivo de discutir estratégias para o enfrentamento à alta taxa de mortalidade infantil nas aldeias indígenas da região de Campinápolis (a 658 km de Cuiabá), a Promotoria de Justiça da comarca realizou uma reunião na manhã desta sexta-feira (26), no Sindicato Rural do Município. Cerca de 25 pessoas estiveram presentes, entre representantes do Ministério Público de Mato Grosso, da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Casa de Saúde Indígena (Casai) e do grupo salesiano. 

Na abertura da reunião, o promotor de Justiça Fabricio Miranda Mereb explicou o motivo da convocação e destacou a urgência de se adotar medidas para reduzir os índices. Conforme o assessor técnico do Departamento de Atenção Primária à Saúde Indígena (DAPSI) da Sesai, Edemilson Canela, a taxa de mortalidade infantil é alarmante e atinge 66 óbitos a cada 1000 nascimentos. A questão é agravada por problemas na mobilidade (falta de viaturas) que refletem na dificuldade de remoção, bem como pela limitação orçamentária do Município que impacta na prestação de serviços de saúde nas áreas indígenas.

Entre as estratégias e encaminhamentos propostos na reunião destacam-se a implantação de um laboratório avançado para atendimento aos indígenas; estruturação de uma rede diagnóstica de imagem; acompanhamento de gestantes; definição de protocolos para atendimento aos indígenas; estabelecimento de parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para qualificar a população indígena sobre segurança alimentar; e articulação junto à instituições competentes para garantir acesso a políticas públicas. 

Outros problemas – O representante da Casai, Crystopher Alves Lobo Ferreira, enfermeiro coordenador do Polo Base, apontou como entrave a carência de profissionais de saúde para atender uma população de 11 mil indígenas, com um enfermeiro para cada 2 mil, a falta de insumos para atendimento, e defendeu o aumento das visitas os profissionais da saúde às cerca de 160 aldeias. Já o apoiador técnico de Saneamento, Jorge Apolo Balbino,  relatou problemas referentes à saneamento básico e oferta de serviços como energia elétrica para essa população.
 

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Forças de segurança impedem mais uma invasão de terra em MT; 44ª ação realizada para combater ocupações ilegais

Publicado

em

Por

As forças de segurança de Mato Grosso impediram, neste sábado (09.11), uma invasão de terra em Barão de Melgaço. Essa já é a 44ª ação realizada desde 2023 para impedir ocupação de terras ilegais no Estado.

Conforme informações da Polícia Militar, um grupo de cerca de 30 pessoas quebrou o cadeado da porteira, arrebentou as cercas da fazenda e invadiu o local. Quando a polícia chegou eles já estavam levantando barracas de lona.

Os invasores foram detidos e levados para a delegacia de Santo Antônio do Leverger.

O secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, lembra que Mato Grosso foi o primeiro Estado a declarar tolerância zero com as invasões de Terras.

“É uma determinação do governador Mauro Mendes, para impedir que os invasores se instalem em propriedades urbanas e rurais aqui no Estado, e assim foi feito. Logo que o boletim de ocorrência foi registrado, a polícia deu início ao atendimento e aplicação do programa tolerância zero à invasão de terras, da mesma forma como já foi feito nos 43 casos anteriores, desde março de 2023”, disse o secretário.

“As forças de segurança no Estado trabalham integradas para impedir as invasões, dando uma resposta rápida ao cidadão, e mantendo a ordem e a segurança pública”, ressaltou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes.

Tolerância Zero

Desde 2023, o Governo de Mato Grosso tem atuado com tolerância zero com as invasões de terras no Estado.

As forças de segurança do Estado atuam de forma integrada para impedir invasões ilegais. A atuação é realizada por agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Politec, unidades especializadas como Rotam e Força Tática, e também o Corpo de Bombeiros, quando necessário.

Monitoramento constante é realizado pela Secretaria Adjunta de Inteligência, da Secretaria de Estado de Segurança Pública, bem como pela Polícia Judiciária Civil (PJC).

A Patrulha Rural, da Polícia Militar, também atua com apoio. Diariamente, os policiais realizam o monitoramento georreferenciado das propriedades rurais e visitam os moradores, buscando estabelecer um diálogo e promover maior proximidade com os cidadãos locais.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora