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MATO GROSSO

“Vamos fortalecer a Saúde de MT com a realização desse concurso”, afirma secretário

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As vantagens do concurso público da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) para melhorar o setor em Mato Grosso foi destaque no episódio do podcast MT Conectado desta quarta-feira (24.01). Durante o episódio, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, esclareceu dúvidas e afirmou que a contratação de servidores via concurso público será importante para fortalecer o atendimento no Estado.

“Os primeiros chamados irão fortalecer a nossa equipe de inteligência, que lida com controle de avaliação e coordenação de programas importantes de interesse estadual, como o programa de enfrentamento à hanseníase e tuberculose, na gestão de contratos com todos os prestadores de serviços, no fortalecimento de áreas estratégicas para controle e melhoria de desenvolvimento de programas”, afirmou.

O secretário também destacou que esse concurso representa uma conquista para Mato Grosso: “Com a autorização do nosso governador no ano passado, conseguimos aprovar a realização desse concurso. Para nós, é uma satisfação grande ter a publicação do concurso”.

O edital, publicado no dia 27 de dezembro, pôs fim à espera de mais de 20 anos por esse concurso em Mato Grosso. Em menos de 15 dias da abertura das inscrições, já são mais de 28 mil inscritos, e a previsão é de que ultrapasse os 30 mil. A prova está marcada para o dia 14 de abril deste ano.

Estão disponíveis 406 vagas para Cadastro de Reserva nos cargos de profissional técnico de nível médio em serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e de profissional técnico de nível superior para atuação na SES e em suas unidades.

O valor da taxa de inscrição é R$ 85 para o cargo de profissional técnico de nível médio e R$ 150 para nível superior. As inscrições encerram às 16h do dia 8 de fevereiro.

Apresentado pela secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, e secretário-adjunto de Comunicação Dirigida, Lucas Rodrigues, o episódio pode ser conferido na íntegra clicando no link abaixo.

*Com supervisão de José Lucas Salvani

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

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Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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