O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrentará, nesta quarta (24) uma greve geral convocada pelas principais centrais sindicais do país.
A greve organizada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) se opõe ao megadecreto anunciado por Milei em dezembro a ao pacote de leis de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos. O ponto de divergência é, principalmente, a alteração nas leis trabalhistas e a implementação de medidas que desregulam a economia.
Em uma tentativa de negociação, o governo apresentou uma nova proposta nesta segunda-feira (22) que exclui 141 dos 664 artigos do pacote. Milei quer que o texto seja votado na Câmara nesta quinta (25).
No entanto, desde o anúncio da greve geral, o governo não suspendeu as medidas que desestimulam a participação dos trabalhadores no protesto. Entre elas estão o desconto do salário de funcionários que se unirem à greve e a criação de um canal de denúncias para trabalhadores e empresários que se sentirem coagidos a aderir à paralisação.
A greve desta quarta-feira acontecerá das 12h até 00h, no horário local, e deve afetar os serviços de saúde, educação, aeroportos, indústrias, bancos e restaurantes.
O transporte público permanecerá em funcionamento até às 19h para garantir a locomoção dos grevistas até a concentração do protesto, segundo os sindicatos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.