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MATO GROSSO

Samu capacita 50 profissionais do interior de MT para atendimento pré-hospitalar ágil e seguro

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), capacitou 50 profissionais do interior de Mato Grosso e da baixada cuiabana em atendimento pré-hospitalar. O curso, realizado nesta segunda e terça-feira (22 e 23.01), teve por objetivo qualificar as equipes para ofertarem um serviço de resgate ágil e seguro à população.

“A gestão trabalha constantemente na qualificação dos profissionais do Samu estadual e municipal. Entendemos que é imprescindível o conhecimento científico e técnico para fazer a atuação de forma adequada no momento do trauma, pois o atendimento correto salva vidas. O curso visa o alinhamento das ações entre as unidades de todo o estado”, afirmou a secretária adjunta de Regulação da SES-MT, Fabiana Bardi.

O curso foi ministrado por instrutores do Núcleo de Educação Permanente em Saúde do Samu central, que está localizado em Cuiabá.

Participaram da qualificação médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, socorristas e condutores de ambulâncias das unidades do Samu de Chapada dos Guimarães, Poconé, Confresa, Barra do Bugres, Rosário Oeste e Cuiabá. Também participaram representantes do município de Sorriso, que deve implantar em fevereiro o Samu na cidade.

Durante os dois dias de capacitação, os profissionais realizaram atividades teóricas e práticas com simulações de resgate e salvamento. Na parte prática, os alunos passaram por estações de atendimento com diversas temáticas, como avaliação das vias aéreas, controle de sangramento, imobilização do paciente, reanimação cardiopulmonar e extricação, que visa retirar de forma rápida e segura uma vítima de um local em que está presa ou não consegue sair usando suas próprias capacidades.

Jonatha Oliveira é técnico de enfermagem do Samu de Confresa e decidiu participar do curso para aprimorar o atendimento cardiorrespiratório, que, em sua avaliação, é um dos socorros mais complexos e desafiadores.

“Atuamos há seis anos na cidade e nossa expectativa é de melhorar nossos serviços por meio do conhecimento, para ofertar um atendimento eficiente aos munícipes de Confresa”, afirmou. Além dele, outros três profissionais do município participaram do treinamento.

A técnica de enfermagem Darquiane Moreira integra a equipe de resgate do Samu de Chapada dos Guimarães e relatou que o atendimento mais frequente que sua equipe faz é de acidente na estrada.

“Estamos em uma cidade turística e é comum atendermos diversos acidentes. Este curso vai nos ajudar a aperfeiçoar nosso trabalho, porque todos os dias surgem novas técnicas de salvamento”, ressaltou.

Quem também não ficou fora da capacitação foi o coordenador do Samu de Sorriso, Diego Meneghel. Ele e outros 12 profissionais da unidade participaram do curso, uma vez que o Samu passará a atuar no município a partir de fevereiro.

“Nossos profissionais têm conhecimento intra-hospitalar e é necessário conhecer também o atendimento pré-hospitalar na prática, por isso estamos aqui. Nós gostamos muito de tudo que vimos, porque nosso foco é atender com excelência o público de Sorriso”, afirmou o coordenador.

Conforme a superintendente do Samu, Leda Villaça, nos dias 29 e 30 de janeiro, outro grupo de 50 pessoas também passará por capacitação.

“É importante que todos os municípios executem um trabalho de excelência, pois o serviço do Samu é primordial no processo de salvar vidas que são vítimas de acidentes ou apresentam algum mal súbito”, pontuou a gestora.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

SES integra evento do TCE sobre hanseníase e destaca ações do Estado

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) integrou, nesta segunda-feira (04.11), o seminário “Construindo Ações para Mato Grosso Livre da Hanseníase”, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Cuiabá.

Durante a abertura do evento, o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, destacou as ações do Estado para criar estratégias de avanço no cuidado do paciente com hanseníase, desde o diagnóstico até a cura.

Além disso, o gestor enfatizou a negociação feita pelo Governo em 2019, que utiliza os índices de hanseníase e tuberculose como parâmetro qualitativo para decidir quanto cada município receberá de receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“O processo de mudança do atual cenário começa em sermos líderes em detecção, pois precisamos detectar para tratar. Em Mato Grosso, adotamos medidas de enfrentamento à hanseníase e uma delas é o ICMS, por exemplo. Esse é mais um indicador para os gestores ficarem atentos, porque, hoje, a receita do município também vai variar de acordo com o desempenho que ele tiver na detecção e cura dos casos de hanseníase e tuberculose”, analisou.

O secretário também ressaltou que o Estado se mobiliza para implementar, dentro da linha de cuidado ao paciente, ambulatórios de atenção especializada. Dos 10 municípios selecionados para receber os ambulatórios, seis já contam com o serviço em funcionamento. Além disso, o Estado planeja implementar um núcleo de pesquisa sobre a hanseníase.

“A proposta é de ter pelo menos 10 ambulatórios funcionando com um perfil mais adequado de diagnóstico, um perfil mais adequado de tratamento e até mesmo de manejo desses casos, concluindo até um núcleo de pesquisa científica quanto ao tema hanseníase”, pontuou.

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.

As lesões neurais conferem à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.

O médico especialista da Sociedade Brasileira de Hansenologia, Dr. Cláudio Guedes Salgado, destacou a iniciativa do Estado em formar especialistas para atender com qualidade a população de Mato Grosso.

“Nós não formávamos hansenólogos há mais de 40 anos e agora estou vendo vários na plateia. Chegamos a quase 40 hansenólogos formados e que não estão centralizados apenas em Cuiabá, mas distribuídos por todo Mato Grosso”, disse.

O especialista ainda enfatizou que o trabalho de formação de novos profissionais por meio da Escola de Saúde Pública é um grande acerto do Governo.

“De acordo com a Sociedade Brasileira de Hansenologia, a ideia é que se tenha mais ou menos um hansenólogo para cada cem mil pessoas, então se você tiver aproximadamente 60 hansenólogos, você terá uma cobertura do estado de Mato Grosso. Não existe outro Estado com as condições que nós temos hoje aqui. Mato Grosso tem todas as condições de liderar a inovação no tratamento, no diagnóstico, no segmento dos casos de hanseníase”, concluiu.

O seminário “Construindo Ações para Mato Grosso Livre da Hanseníase” acontece nesta segunda e terça-feira (04 e 05.11) e reúne especialistas com atuação local e nacional no auditório da Escola Superior de Contas do TCE, em Cuiabá.

No segundo e último dia de seminário, a SES participará dos painéis:
* Painel 6, sobre a Condução da Política de Ensino, Pesquisa e Educação Permanente sobre Hanseníase e Boas Práticas (05.11, às 8h30);
* Mesa redonda sobre os Desafios e Propostas de Ações Estratégicas para Mato Grosso Livre da Hanseníase (05.11, às 9h45).

Acesse à programação completa do seminário neste link.

Fonte: Governo MT – MT

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