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BRASIL

IBGE volta a usar o termo “favela” no Censo após 50 anos

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O Instituto voltará a utilizar o termo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

O Instituto voltará a utilizar o termo “favela” em suas pesquisas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , anunciou na manhã desta terça-feira (23) que os termos “favelas” e “comunidades urbanas brasileiras” voltarão a ser utilizado no censo demográfico.

Desde a década de 70, o IBGE utilizava expressões como “aglomerados urbanos excepcionais”, “setores especiais de aglomerado urbano” e “aglomerados subnormais” para se referir ao que a população conhece como favelas e comunidades.

A última vez que o termo “favela” foi utilizado pelo Instituto foi na década de 60. Segundo o IBGE, esforços vêm sendo exercidos para retratar os territórios populares presentes no território brasileiro.

Esta alteração ocorre 50 anos depois por demanda dos moradores de favelas e comunidades urbanas. O termo em questão é uma reivindicação histórica por reconhecimento e identidade de movimentos populares. O complemento “comunidades urbanas” foi acrescentado pois, de acordo com o Instituto, muitos locais não se reconhecem mais como “favelas”.


Favelas e comunidades urbanas

O Brasil conta atualmente com cerca de 10 mil favelas e comunidades urbanas, com uma populaçãoe estimada de 16,6 milhões de pessoas, apontam os dados prévios do Censo de 2022. É uma representação de 8% da população brasileira.

Lista das maiores favelas e comunidades do Brasil:

• Sol Nascente – Brasília (DF): 32.081
• Rocinha – Rio de Janeiro (RJ): 30.955
• Rio das Pedras – Rio de Janeiro (RJ): 27.573
• Beiru/Tancredo Neves – Salvador (BA): 20.210
• Heliópolis – São Paulo (SP): 20.016
• Paraisópolis – São Paulo (SP): 18.912
• Pernambués – Salvador (BA): 18.662
• Coroadinho – São Luís (MA): 18.331
• Cidade de Deus/Alfredo Nascimento – Manaus (AM): 17.721
• Comunidade São Lucas – Manaus (AM): 17.666
• Baixada da Estrada Nova Jurunas – Belém (PA): 15.601
• Alto Santa Teresina/Morro de Hemeterio/Skylab-Alto Zé Bon – Recife (PE): 13.040
• Assentamento Sideral – Belém (PA): 12.177
• Jacarezinho – Rio de Janeiro (RJ): 12.136
• Valéria – Salvador (BA): 12.072
• Baixadas da Condor – Belém (PA): 11.462
• Bacia do Una-Pereira – Belém (PA): 11.453
• Zumbi dos Palmares/Nova Luz – Manaus (AM): 11.326
• Santa Etelvina – Manaus (AM): 10.460
• Cidade Olímpica – São Luís (MA): 10.378
• Colônia Terra Nova – Manaus (MA): 10.036

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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