As chuvas que atingem o estado de São Paulo desde a sexta-feira (19) deixou, até o momento, 500 desabrigados e matou quatro pessoas. O balanço da Defesa Civil Estadual foi atualizado na tarde deste domingo (21) e mostra que a situação é pior nas cidades do interior.
Os municípios mais atingidos são Sorocaba (SP) e Socorro (SP), na região de Campinas. As cidades vão receber ajuda humanitária do governo de São Paulo. “Foram enviados para o município de Sorocaba cerca mil itens de ajuda humanitária e cerca de 600 itens para Socorro”, disse a Defesa Civil, por meio de comunicado oficial.
Em Sorocaba, um temporal de 150 milímetros atingiu a cidade na madrugada deste sábado (20), alagou ruas, arrastou carros e atingiu um hospital referência no tratamento contra o câncer infantil, que ficou alagado e perdeu remédios e equipamentos. Por isso, o prefeito da cidade decretou situação de calamidade pública.
Em Socorro, estância turística no Circuito das Águas Paulistas, uma chuva de 100 milímetros em duas horas fez o rio do peixe transbordar. As ruas da região central foram tomadas pela água e ao menos 100 famílias foram atingidas. Na cidade, foi decretado estado de emergência. Veja imagens aéreas da cidade abaixo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.