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Agronegócio

Capital mato-grossense será uma das 13 sedes do G20 no Brasil

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Cuiabá, a capital de Mato Grosso, foi selecionada para ser uma das 13 cidades brasileiras que vão sediar, setembro deste ano, as reuniões técnicas e ministeriais do Grupo G20.

A cidade receberá os encontros do Grupo de Trabalho da Agricultura, que busca promover a cooperação internacional em temas cruciais para a agricultura mundial, incluindo segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica e adaptação às mudanças climáticas.

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância de Cuiabá sediar os encontros do G20, destacando o papel vital de Mato Grosso na produção nacional de soja, milho, algodão e pecuária. Ele enfatizou que o evento será uma oportunidade para discutir os avanços da agropecuária mundial e fortalecer as relações comerciais do Brasil.

O Grupo de Trabalho da Agricultura, liderado pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Pesca e Aquicultura, Relações Exteriores e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, terá sua primeira reunião por videoconferência em 19 de fevereiro.

Os encontros presenciais estão agendados para os dias 29 e 30 de abril, em Brasília; 15 a 17 de maio, em Brasília; 11 e 12 de junho, em Recife; e 10 a 13 de setembro, em Cuiabá. A Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo encerrará o evento no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de novembro de 2024.

O Brasil assumiu a Presidência temporária do G20 em dezembro, sendo a primeira vez que o país ocupa essa posição. Durante o mandato de um ano, o Brasil organizará mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais, buscando fortalecer a cooperação internacional e impulsionar oportunidades econômicas para o país.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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