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Política Nacional

Republicanos recusa Lula e planeja Tarcísio na presidência em 2026

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Tarcísio de Freitas e Lula conversando durante visita em São Sebastião
Cristiane Batista/Governo de São Paulo

Tarcísio de Freitas e Lula conversando durante visita em São Sebastião


O presidente do Republicanos , Marcos Pereira, afirmou neste sábado (11) que o partido não fará parte do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terá uma postura independente e planejará para que o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas fortaleça seu nome para, quem sabe, se colocar à disposição na corrida eleitoral à Presidência da República em 2026.

“O partido continua independente e vai continuar independente”, disse em entrevista para a Folha de S.Paulo. “Em 2019, nós fizemos uma convenção nacional do partido para a mudança do nome [de PRB para Republicanos] e do [lançamento do] manifesto político do partido. No manifesto político, nós já abrimos no preâmbulo dizendo que o Republicanos é um partido conservador e liberal na economia”.

Marcos garantiu que não mudará de posição, mesmo que Lula ofereça um ministério ao partido. Ele explicou que a agenda do PT vai na contramão do que a sigla defende atualmente.

“Defendemos a livre iniciativa, o mercado, a meritocracia. É um manifesto de centro-direita. Então, nesse contexto, nosso manifesto político e o resultado da eleição —elegendo o governador do maior colégio eleitoral, do estado mais pujante e mais rico do país— não nos permite fazer parte da base do governo que é mais estatizante, socialista etc. Eu não vejo como a gente atuar como base do governo. Não há nada então que possa atrair [o partido para a base]”, relatou.

Republicanos visa 2026

Pereira confessou que o Republicanos está se organizando para ser forte nas eleições de 2026.  A decisão ser independente ocorreu pelo fato de ter senadores e deputados que defendem projetos da centro-direita e extrema-direita e também parlamentares que querem fazer parte da base governista, principalmente que foi eleito no Nordeste.

“Quando eu olho para 2026, estou olhando para aumentar a bancada de senadores e aumentar a bancada de deputados; no mínimo, manter. Não vejo como a conta fecha. Como vou prejudicar a maioria?”, indagou. “Para além disso, tem a questão também de em que campo que a gente vai estar em 2026 para presidente. Nós temos o governador do principal estado”.

“O projeto do Tarcísio, o mais natural é que ele seja candidato à reeleição. Agora, se houver um chamamento da população brasileira [para ele ser candidato a presidente], uma coisa que pesquisas qualitativas e quantitativas [meçam], e também a população, aquela onda, não podemos descartar. Mas nesse meio tempo tem o próprio [ex-presidente Jair] Bolsonaro, que é o mesmo eleitor. O que vai acontecer com ele, ninguém sabe”, completou.

Por fim, ele comentou que o governador paulista só se colocará à disposição para disputar à Presidência se Jair Bolsonaro (PL-RJ) não estiver no páreo. “Pelo que eu conheço do Tarcísio, se Bolsonaro for candidato, não acredito que ele disputaria contra ele”, concluiu.


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Fonte: IG Política

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1 Comment

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  1. binance racun

    setembro 12, 2024 at 10:25 pm

    Thanks for sharing. I read many of your blog posts, cool, your blog is very good.

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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