O presidente da Argentina, Javier Milei, está preparando medidas para desencorajar a adesão à greve geral convocada pela principal central sindical do país. O protesto contra o decreto de Milei está previsto para acontecer na próxima quarta-feira (24).
A greve organizada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) se opõe, principalmente, às alterações nas leis trabalhistas estabelecidas nos projetos de lei enviados pelo presidente ao Congresso. A CGT também é contra a criminalização de manifestações, medida imposta pelo novo governo para perseguir manifestantes.
O ministério da Segurança da Argentina divulgou, nas redes sociais, um número de telefone para receber denúncias de empresários, comerciantes e trabalhadores que se sintam pressionados a participar da greve.
“Sabendo da existência de extorsões, ameaças e pressões a trabalhadores para que no dia 24 de janeiro se somem à greve contra sua vontade, pelo perigo de perder seu trabalho ou ajuda social que recebem, habilitamos a linha 134 para denúncias”, diz a publicação.
O líder da CGT, Héctor Daer, em resposta ao posicionamento da pasta, afirmou que não há pressão por parte dos sindicatos para que os trabalhadores se juntem à greve, e que o governo opera de forma inconstitucional ao tentar minar a liberdade sindical.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.