A bordo do helicóptero estavam, além do piloto, duas mulheres (que são mãe e filha) e um amigo das duas, que teria as convidado para o passeio. Os tripulantes eram:
Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos (a filha);
Luciana Rodzewics, de 45 anos (a mãe);
Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos (o piloto);
Raphael Torres (amigo da família que fez o convite para o passeio).
Luciana e Letícia moravam na capital paulista, de onde o voo partiu. Ambas eram autônomas e moram no bairro do Limão, na Zona Norte de São Paulo. De acordo com familiares, Luciana era vendedora do ramo alimentício e Letícia trabalhava no ramo da estética.
Segundo as informações divulgadas pela família das duas, elas aceitaram o convite para fazer um passeio de helicóptero bate-volta para Ilhabela, na véspera do Ano Novo, feito por um amigo, que seria Raphael Torres. O local é um dos mais procurados pelos turistas para passar a virada do ano, já que conta com atrações como queima de fogos e shows.
À TV Globo , a irmã e Luciana disse que Raphael já conhecia o piloto e convidou as duas para o passeio, que, segundo ela, não era contratado. “Eu não sei o grau de intimidade que eles tinham, mas não foi um piloto que ele conheceu ali no momento”, disse Herika Torres.
De acordo com ela, Raphael era amigo de Luciana há algum tempo, por isso ela se sentiu confortável de ir ao passeio e levar a filha.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também investigou os indícios de prestação irregular do serviço de táxi aéreo, pois Cassiano não tinha autorização para ofertar voos remunerados. Num dos processos, em 2016, ele foi acusado de fraudar o sistema de plano de voo, informando a matrícula de uma aeronave diferente da que ele usava.
O helicóptero decolou por volta das 13h do dia 31 de dezembro, do aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, com destino a Ilhabela, no Litoral Norte, mas desapareceu durante o percurso.
A aeronave, de modelo Robinson R-44, foi fabricada em 2001 e tinha capacidade de transportar até três pessoas, além do piloto, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, da Anac.
O veículo em questão, no entanto, não estava autorizado a fazer táxi-aéreo, segundo a Anac. Ele é registrado sob a matrícula PR-HDB. A documentação do Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade, porém, está em situação regular, com validade até junho de 2024.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.