Nos últimos quatro dias, o Equador tem enfrentado uma grave crise na segurança desencadeada pelo narcotráfico. Segundo as autoridades, desde segunda-feira (8), pelo menos 178 agentes carcerários foram feitos reféns nas prisões. Além disso, 16 pessoas morreram em meio ao caos generalizado. As informações são da AFP.
Na terça-feira (9), o presidente Daniel Noboa decretou “conflito armado interno” no país. O decreto veio no mesmo dia marcado pela invasão a uma universidade em Guayaquil e a uma emissora de TV local por homens armados, além do sequestro de oito pessoas e explosões na província de Esmeraldas.
De acordo com a polícia, até o momento, 10 prisões foram feitas em relação aos crimes.
O governo do Equador relacionou os ataques às organizações criminosas, compostas por cerca de 20.000 pessoas, em resposta às políticas de firmeza implementadas para recuperar a segurança no país, que viu sua taxa de homicídios por 100.000 habitantes subir de 6 para 46 em 2023.
De acordo com as autoridades, foram mobilizados mais de 22.400 militares. Há patrulhas por terra, ar e mar, batidas nas ruas, operações nas prisões e toques de recolher. Além disso, o Ministério da Educação suspendeu as aulas até a próxima sexta-feira (12).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.