O brasileiro Thiago Allan Freitas, que era mantido refém após ser sequestrado na cidade de Guayaquil, foi libertado pela polícia equatoriana. A informação foi confirmada pelo irmão de Thiago, Eric Freitas.
“O meu irmão está bem, está com os policiais. Os policiais fizeram uma ligação de vídeo. A gente com aquela tremedeira, com medo de ser outra pessoa fingindo ser os policiais. Está escrito aqui a polícia do Equador. Atendemos e estamos com a notícia maravilhosa de que meu irmão está bem, está a salvo, está sendo encaminhado para ficar com a família dele agora. Conseguimos salvar uma vida”, afirmou Eric.
Em nota à imprensa, o Itamaraty informou que recebeu a notícia da liberação pela família. “Estamos buscando confirmar com as autoridades policiais.”
Entenda o caso
Thiago é de São Paulo e mora no Equador há cerca de três anos, onde tem uma empresa de churrasco brasileiro.
Gustavo, um dos filhos de Thiago, afirmou na terça-feira (9) que a família pagou parte do resgate, mas não tem todo o dinheiro que os sequetradores pedem.
Em um vídeo publicado em redes sociais ele disse o seguinte: “Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso, recorro a vocês, [para] que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2. Precisamos de verdade. Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil (R$ 5,9 mil), mas estão pedindo US$ 3 mil (R$ 14,7 mil). Peço que nos ajudem. Muito obrigado”.
Até a tarde desta quarta-feira (10), o Itamaraty reconhecia o sequestro de Thiago. Diplomatas brasileiros afirmaram que estavam acompanhando as diligências das autoridades equatorianas para que o brasileiro fosse libertado o mais rápido possível.
O Itamaraty também disse que estava prestando apoio aos familiares da vítima. De acordo com a família, há cerca de um ano os três filhos de Thiago também se mudaram para o Equador.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.