Três corpos foram encontrados carbonizados dentro de um carro no sul de Guayaquil, no Equador. As autoridades policiais relacionam o que chamaram de “ato terrorista” às demais ações violentas que tem acontecido no país.
O crime aconteceu nessa terça-feira (9), por volta das 21h30 do horário local. Os bombeiros foram chamados para apagar um incêndio em um carro, mas encontraram os corpos.
Ainda de acordo com a polícia, o fogo foi provocado pelos criminosos, que não foram identificados. Os corpos também seguem sem identificação.
Veja o vídeo:
🇪🇨Um ataque a bomba contra um veículo no qual pelo menos 3 pessoas foram encontradas queimadas até a morte aconteceu no setor Isla Trinitaria, Guayaquil (Equador). https://t.co/rVpRJriTHBpic.twitter.com/aV0v5zLF2c
Nessa terça-feira (9), o presidente do Equador, Daniel Noboa, emitiu um decreto que instaura o Conflito Armado Interno, e estabelece que as Forças Armadas “neutralizem” 22 grupos criminosos, agora classificados como “organizações terroristas”. O documento se junta à declaração de Estado de exceção, emitido na segunda (8).
A ação ocorre após José Adolfo Macías Villamar, conhecido como “Fito”, líder da facção Los Choneros, fugir da Prisão Regional de Guayaquil no domingo (7). Horas depois, policiais foram sequestrados, ataques com explosivos nas ruas foram registrados, houve ocorrências de manifestações dentro de presídios e uma invasão a um canal de TV.
O documento conjectura o “reconhecimento da existência de um conflito armado interno” e estabelece “a mobilização e intervenção das Forças Armadas e da Polícia Nacional no território nacional para garantir a soberania e a integridade territorial contra a criminalidade organizada transnacional, as organizações terroristas e os atores não Estatais beligerantes”.
A medida impõe toque de recolher obrigatório de 23h às 5h à população por 60 dias, além de permitir que as Forças Armadas se unam aos policiais nas ruas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.