Nas redes sociais, Noboa disse que o governo não vai “negociar com terroristas”e que não vai “descansar até devolver a paz” aos equatorianos.
“O que estamos vendo nas prisões do país é resultado da nossa decisão de enfrentar [os criminosos]”, afirmou, dizendo que sua gestão está tomando medidas para “recuperar o controle dos centros de privação de liberdade, que se perdeu ao longo dos últimos anos”.
O estado de exceção decretado vale por 60 dias e faz com que as Forças Armadas possam ajudar no trabalho da polícia do país. Enquanto estiver vigente, haverá toque de recolher das 23h às 5h, além de restrições, como ao direito de reunião e à privacidade de domicílio e de correspondência. Ou seja, não é necessária uma ordem judicial para que as autoridades entrem nas casas das pessoas.
Nesta terça-feira (9), três policiais que trabalhavam na unidade de polícia Wilson Franco, em Machala, no Equador, foram sequestrados. Mais um agente também foi sequestrado enquanto trabalhava em outra unidade, em Quito.
Noboa tomou posse em novembro do ano passado, após o então presidente Guillermo Lasso dissolver a Assembleia Nacional, em maio, depois de um processo de impeachment. O pleito que elegeu Noboa deveria ter sido realizado em 2025, mas foi antecipado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.