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Carne de cachorro: Coreia do Sul aprova lei que proíbe abate e venda

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Cachorros criados para o abate na Coreia do Sul
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Cachorros criados para o abate na Coreia do Sul

Nesta terça-feira (9), o Parlamento da Coreia do Sul aprovou uma lei que proíbe a criação, o abate e a venda de cães para o consumo de carne. A prática é tradicional no país e encerra um hábito de anos de abate nacional.

O projeto teve 208 votos a favor e nenhum contra na Assembleia Nacional, e entrará em vigor após uma espera de três anos, quando receber a aprovação final do presidente Yoon Suk Yeol.

O texto ainda prevê que criar e matar, assim como vender a carne de cachorros para consumo, terá uma punição de três anos de prisão ou multas de até 30 milhões de won (cerca de US$ 23 mil, que equivale a aproximadamente R$ 112 mil).

Tradição na Coreia do Sul, o consumo de carne de cachorro faz parte da culinária do país há anos e a estimativa é que cerca de um milhão de cães sejam consumidos anualmente. Recentemente, no entanto, o número sofreu drástica redução devido à crescente adoção dos cães como animais de estimação.

Com isso, os ativistas de direitos dos animais aumentaram a pressão sobre o governo para que a prática fosse proibida. Eles contaram como o apoio do presidente Yoon e pela primeira-dama Kim Keon Hee, que é uma crítica aberta do consumo de carne canina.

“A maioria dos cidadãos coreanos rejeita comer cães e quer ver este sofrimento restrito aos livros de história, e hoje os nossos políticos agiram decisivamente para tornar isto uma realidade”, disse o diretor executivo da Humane Society International/Korea, JungAh Chae, em comunicado.

Pesquisa divulgada por uma organização de bem-estar animal nessa segunda (8) mostra que nove em cada 10 pessoas na Coreia do Sul disseram que não comeriam carne de cachorro no futuro.

Agricultores que criavam o animal para consumo, porém, mostravam-se contra as tentativas anteriores de proibição de consumo. A estimativa é que cerca de 1.100 fazendas criem milhares de cães todos os anos para serem servidos em restaurantes em todo o país, de acordo com o governo sul-coreano.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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