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MIRASSOL

Equiparação salarial dos nutricionistas de Mato Grosso é defendida por Gimenez

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Profissionais necessários em diferentes áreas de atendimento à população e que merecem ter um salário digno garantido em lei. Na busca por essa segurança à categoria dos nutricionistas de Mato Grosso, o deputado Dr. Gimenez (PV) apresentou o projeto de lei nº 188/22. A proposição foi apresentada na sessão desta quarta-feira (23) e prevê a equiparação do piso mínimo salarial da classe.

Hoje, os nutricionistas, segundo tabela do Sindicato dos Nutricionistas de Mato Grosso (Sinut/MT/), tem um piso de R$2.600,00. Com a correção prevista no projeto, a categoria passaria a contar com um piso de R $4.378,00, para uma jornada de trabalho de 40 horas, e R $3.684,00, para 30 horas.

Dr. Gimenez recebeu a categoria no início de fevereiro, quando teve acesso aos valores. O parlamentar, na ocasião, se comprometeu a buscar uma solução para que a dignidade dos profissionais seja mantida.

“É uma correção justa. Em outros estados, como o Rio de Janeiro, isso já é uma realidade, e precisamos fazer valer os direitos desses importantes profissionais no nosso estado também”, argumenta.

O deputado ainda acrescenta que, essa relevância da presença do nutricionista na vida da população combate várias problemáticas, como a obesidade. Atualmente, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2015), 60% da nossa população está acima do peso.  Nisso, 82 milhões de brasileiros estão com massa corporal (IMC) acima de 25 –  isso significa obesidade ou sobrepeso. Esse quadro inclui adultos e crianças.

“Quando pensamos em nutricionista, é automático, na maioria das vezes, que fazemos a ligação à dieta, ao corpo malhado. Isso é até cultural. Mas eles estão ligados a inúmeras funcionalidades. São eles os responsáveis pela nossa segurança alimentar, que combate esse triste quadro da obesidade”, reitera.

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MIRASSOL

Represas seca e moradores ficam sem água na cidade de Mirassol D’oeste, MT

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O município de Mirassol D’oeste, localizado a cerca de 300 km de Cuiabá, enfrenta uma grave crise hídrica devido à seca das represas e córregos do Município, principal fonte de abastecimento de água da cidade. A longa estiagem que assola a região fez o rios e represas secar, complicando a situação para os moradores

Os moradores da cidade tem reclamado a mais de quatro semanas da falta de água da região. De acordo com moradores, a Saemi serviço autônomo de agua responsável pela distribuição de água montou um cronograma de distribuição de água, mas segundo os moradores ele não tem sido cumprido e a distribuição de água nas casas não tem acontecido em alguns bairros. A moradora da região Pé da serra afirmou que a situação está muito complicada, pois a água não está chegando nos últimos três dias ja não temos agua nos reservatórios outros bairros como Boa vista, interlagos , Morumbi Jardim das flores 3 relatam mesmo problema. Estamos numa situação precária, sem água para tomar banho ou até mesmo beber. Além da escassez, os moradores relatam que a água, quando disponível, tem chegado suja tornando-a imprópria para o consumo.

Em um áudio divulgado recentemente, o prefeito Hector Alvarez Bezerra compartilhou detalhes sobre a crise e destacou que a falta de água não é um problema exclusivo de Mirassol d’Oeste, mas um reflexo de uma escassez global que também atinge municípios vizinhos. Segundo ele, o consumo excessivo de água pela população local durante períodos de seca tem exacerbado a situação.

O prefeito comparou o uso de água ao consumo de energia elétrica, explicando que em dias quentes, as pessoas utilizam mais ar condicionado, o que aumenta o gasto de energia. Da mesma forma, em tempos de seca e calor extremo, a população utiliza mais água, e não de maneira moderada. Bezerra apontou que o uso de água triplicou em Mirassol d’Oeste. Moradores utilizando grandes quantidades para lavar casas, carros, regar plantas e até molhar as ruas.

Atualmente, o município conta com três sistemas de captação de água, mas dois deles, localizados no pátio da Estação de Tratamento de Água (ETA) e em Carnaíba, já secaram. o prefeito lembrou que, no primeiro ano de sua gestão, foi realizada uma dragagem na ETA, o que aumentou a capacidade de captação em três vezes, mas, ainda assim, não foi suficiente para atender a demanda. Para tentar minimizar a crise, foram feitos transbordos na represa de Carnaíba, em parceria com a Minerva e uma usina local, além da utilização de agua captada no
Rancho Alegre, onde ainda há um volume significativo de água. Poços foram perfurados, dois na zona urbana e dois na zona rural, para ajudar no abastecimento.

Um dos principais projetos para a solução definitiva do problema é a captação de água no Córrego do Caramujo, mas o prefeito informou que está aguardando a autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Ele também mencionou a seleção de uma proposta do município no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), conforme a PORTARIA MCID No 768, de 26 de julho de 2024. Esse projeto está inserido no Eixo “Água Para Todos” – Subeixo “Abastecimento de Agua – Urbano”, e será financiado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Para que o processo de validação dessa proposta junto ao agente financeiro tenha início, a prefeitura foi convocada a responder aos questionamentos até o dia 23 de agosto de 2024. Entre os pontos a serem definidos estão a escolha do agente financeiro habilitado e a confirmação de prosseguimento com a operação de crédito, já que a proposta migrou de fonte de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para financiamento pelo FGTS.

Por Mira News

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