A primeira empresa a declarar que suspenderia os voos do Boeing 737 Max 9 foi a Alaska Airlines, companhia aérea responsável pelo voo em que a fuselagem se soltou da aeronave. Todas as 65 unidades do 737 Max da Alaska passarão por manutenção e inspeção de segurança.
Após o ocorrido, a Agência Federal de Aviação norte-americana (FAA) ordenou que todas as 171 unidades do 737 Max do país fossem mantidas em solo . Essa determinação acelerou a resposta de companhias ao redor do mundo como a Aeromexico , Copa Airlines (Panamá), Turkish Airlines (Turquia).
No Brasil, o 737 Max 9 é utilizado pela Copa Airlines em voos internacionais partindo de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). A empresa confirmou que 21 aeronaves, das 28 da frota, serão mantidas em solo temporariamente. A determinação da FAA diz que todas as aeronaves que possuam o “tampão de porta” (door plug, em inglês), sejam mantidas em solo.
Nem todas as unidades do 737 Max contam com esse “tampão”. Esse dispositivo é utilizado nas unidades que não disponibilizam a capacidade máxima da aeronave. Nas configurações de capacidade máxima, essa estrutura é uma porta física, projetada para facilitar a evacuação de passageiros.
A Alaska Airlines afirmou que espera que as viagens com a aeronave retornem já no meio da semana. Enquanto a United Airlines confirmou que todos os seus jatos Max 9 passaram pelas verificações exigidas pela FAA, mas manterá as aeronaves em solo até que o processo de inspeção seja finalizado pela agência reguladora.
737 Max 9 possui histórico de problemas
Essa não é a primeira vez que o Boeing 737 Max 9 apresenta problemas. Em 2019, todas as unidades da aeronave ao redor do mundo ficaram em solo após acidentes em Outubro de 2018 e Março de 2019 que deixaram 346 vítimas. Na ocasião, a Boeing reconheceu defeitos no software de simulador de voo da aeronave.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.