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Agronegócio

Ministério autoriza suspender vacinação contra a febre aftosa em mais 7 estados

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou a suspensão da vacinação contra a febre aftosa nos estados do Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe, com a última etapa prevista para abril de 2024.

Isso visa manter a sincronia com os demais estados do Bloco IV (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e permitir a movimentação livre de animais e produtos.

Com o fim da vacinação, a vigilância será um dos principais métodos de prevenção da doença e também para detecção precoce no caso de reintrodução da doença.

A meta é que o Brasil se torne completamente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. A partir de 1º de maio próximo, haverá restrição na movimentação de animais e produtos entre os estados que suspenderam a vacinação e aqueles que continuam a praticá-la. Alguns estados, como Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e parte do Amazonas, manterão a vacinação contra a doença.

Essa restrição segue as exigências da Omsa para o reconhecimento, que demanda a suspensão da vacinação e a proibição do ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostos por pelo menos 12 meses.

O Ministério deu início a uma série de ações para obter o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. A intenção é submeter esse pleito à Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) em agosto deste ano, com previsão de reconhecimento internacional para maio de 2025.

Após a retirada da vacinação, os produtores, antes responsáveis pela imunização do rebanho, passarão a fazer, nos meses de maio e novembro, a declaração do rebanho, incluindo todos os animais de diferentes espécies existentes na propriedade. Essa ação visa manter a sanidade do rebanho pecuário após a última campanha realizada em novembro de 2023.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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