Connect with us

Agronegócio

Recorde: 101,3 milhões de toneladas de soja foram exportadas em 2023

Publicado

em

Em 2023, o Brasil alcançou números recordes nas exportações de soja, farelo e milho, de acordo com dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Foram enviadas ao exterior 101,3 milhões de toneladas de soja, superando as 77,8 milhões de 2022. O farelo de soja teve um aumento de 20,3 para 22,7 milhões de toneladas.

As exportações de milho atingiram 55,6 milhões de toneladas, contra 44,6 milhões em 2022. No entanto, as vendas externas de trigo caíram de 3,2 para 2,4 milhões de toneladas.

A China se manteve como principal parceiro do agronegócio brasileiro, adquirindo 75% da soja e 31% do milho exportados. Para janeiro, a previsão é de 3,3 milhões de toneladas de milho exportadas, abaixo das 4,8 milhões no mesmo período do ano anterior.

Já as exportações de soja devem crescer para 1,3 milhão de toneladas, e as de farelo para 1,7 milhão. No trigo, a projeção é de 603,5 mil toneladas.

Os resultados evidenciam a força do Brasil como exportador global de commodities agrícolas e a relevância da China como destino principal desses produtos. A expectativa é de continuidade do desempenho positivo no mercado internacional para o setor agrícola brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

Publicado

em

Por

A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora