A Suprema Corte dos Estados Unidos aceitou nesta sexta-feira (5) receber o processo no qual será decidido se Donald Trump pode concorrer às eleições a presidência dos Estados Unidos no estado do Colorado.
Em 19 de dezembro do ano passado, a Justiça do Colorado decidiu que o ex-presidente não pode participar das eleições deste ano porque se envolveu em uma insurreição ao não aceitar a derrota para Joe Biden em 2020.
O ex-presidente entrou com pedido para a Suprema Corte reverter essa decisão do Colorado. O caso está agendado para ser julgado no dia 8 de fevereiro.
Processo eleitoral nos EUA
O Colorado não é um estado visto como prioridade para Trump, porque seus eleitores tendem a ser mais ligados ao Partido Democrata, de Joe Biden. Mas há iniciativas similares em andamento para barrar o ex-presidente em outros estados – incluindo o Michigan, esse sim um estado que pode influenciar o resultado da eleição.
Porque Donald Trump pode ser punido
Há uma cláusula na Constituição dos Estados Unidos que determina que uma pessoa que fez parte de uma insurreição quando exercia um cargo público não poderá ocupar um cargo de dirigência novamente. Essa é uma norma da época da Guerra Civil do país.
Além da decisão da Justiça do Colorado, em 28 de dezembro de 2023, a Secretária de Estado do estado do Maine, que tem autoridade de justiça eleitoral, também impediu Trump de participar das eleições presidenciais no estado.
Os dois estados decidiram que, por incentivar a invasão do prédio do Congresso dos EUA, em 6 de janeiro de 2021, Trump participou de uma insurreição.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.