O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (05) que está oferecendo até US$ 10 milhões por informações acerca dos cinco financiadores do grupo extremista Hamas. De acordo com o comunicado, o objetivo é interromper os mecanismos financeiros do grupo.
Os cinco financiadores são: Abdelbasit Hamza Elhassan Khair, Amer Kamal Sharif Alshawa, Ahmed Sadu Jahleb, Walid Mohammed Mustafa Jadallah e Muhammad Ahmad ‘Abd Al-Dayim Nasrallah. O Departamento informou que todos os cinco citados foram, anteriormente, designados terroristas globais pelos Estados Unidos.
A recompensa será dada por quaisquer informações acerca das fontes de receita do Hamas — doadores importantes, instituições financeiras que facilitam a aquisição dos valores, empresas de fachada que adquirem tecnologias para o grupo e esquemas criminosos.
Há poucas informações até o momento:
● Abdelbasit Hamza Elhassan Khair: Conhecido como Hamza, o financiador está fixado no Sudão e já gerenciou diversas empresas ligadas ao Hamas. Ele teve envolvimento na transferência de cerca de US$ 20 milhões ao grupo. Hamza também esteve ligado ao presidente do Sudão, Omar Bashir, e a grupos islâmicos que seriam responsáveis pela desestabilização do país.
● Amer Kamal Sharif Alshawa, Ahmed Sadu Jahleb e Walid Mohammed Mustafa Jadallah: Os três investigados estão envolvidos na rede de investimentos do grupo na Turquia, segundo as informações do departamento norte-americano.
● Muhammad Ahmad ‘Abd Al-Dayim Nasrallah: Já o quinto investigado possui laços com entidades iranianas, também citado na transferência de dezenas de milhões de dólares ao Hamas. O destino do valore teria sido para a ala militar, segundo o órgão estadunidense. Nasrallah estava em outubro com base no Catar.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.