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MATO GROSSO

O assunto é Janeiro Branco

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Resolvi falar sobre esse assunto, porque já enfrentei uma depressão e passei por altos e baixos. Como estamos iniciando um novo ano e temos o ‘Janeiro Branco’, quero deixar uma mensagem para todos, mas especialmente para quem está passando por alguma dificuldade que pode ser sintomas de ansiedade, depressão. Tudo começa no fator emocional.

Ah! Vale lembrar que não sou especialista no assunto, estou aqui apenas para dar um empurrãozinho e motivar as pessoas a buscarem ajuda. A quebra do estigma em torno da busca por ajuda é essencial para construir uma sociedade que valoriza a saúde mental tanto quanto a física.

O Janeiro Branco surge como um lembrete valioso sobre a importância da saúde mental, incentivando práticas que promovam o bem-estar emocional ao longo do ano. Cuidados diários desempenham um papel crucial na prevenção de problemas como depressão e ansiedade. A incorporação regular de exercícios físicos, a priorização de um sono adequado e a adoção de uma alimentação saudável são alicerces fundamentais para uma mente equilibrada.

Conforme especialistas, além desses cuidados físicos, técnicas de autocontrole como a meditação e reservar um tempo para reflexão são aliados poderosos na promoção da saúde mental. A prática constante dessas técnicas pode contribuir significativamente para a redução do estresse e o fortalecimento da resiliência emocional.

Contudo, reconhecer quando é necessário buscar apoio profissional é crucial. Psicoterapeutas e profissionais de saúde mental estão disponíveis para oferecer orientação e suporte personalizado. O recurso de apoio também está disponível na saúde pública. Nos municípios, a parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS) possibilita os atendimentos através dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

Manter conexões sociais também desempenha um papel vital. A solidão pode contribuir para problemas de saúde mental, enquanto relacionamentos significativos podem fornecer um importante suporte emocional. Invista tempo em cultivar e nutrir essas conexões, pois são alicerces valiosos para uma vida emocionalmente equilibrada.

Para quem convive com familiares, colegas de trabalho e amigos que passam por alguma situação relacionada a conflitos mentais, é preciso atenção e cuidado. Então, ouvir atentamente, demonstrar empatia e encorajar a busca por ajuda profissional são maneiras eficazes de auxiliar pessoas com conflitos mentais.

Resumindo, o Janeiro Branco nos convida a refletir sobre nossos hábitos diários, promovendo uma cultura de autocuidado e sensibilização. Ao adotar práticas que beneficiam a saúde mental e ao buscar apoio quando necessário, podemos construir uma base sólida para enfrentar os desafios emocionais e viver uma vida mais plena.

Em janeiro, colorimos nossas vidas com tons de esperança e reflexão. Assim como o branco simboliza novos começos, que este mês seja a tela em branco onde você escreverá os capítulos mais inspiradores da sua jornada. Vamos cultivar a saúde mental, regar nossos sonhos e florescer no jardim da positividade. Que esse mês seja o ponto de partida para uma vida plena e equilibrada.

Virginia Mendes é economista e primeira-dama de MT.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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