Connect with us

Agronegócio

Falta de manutenção de máquinas agrícolas afeta a produtividade brasileira

Publicado

em

Apesar da grande produção agrícola, o Brasil ainda está abaixo de seu potencial, devido a perdas de produtividade por falta de manutenção e regulagem das plantadeiras.

A afirmação é do professor Paulo Arbex, agrônomo e professor de Mecanização da UNESP de Botucatu (SP). Ele lembra que a fase de semeadura é responsável por 70% do sucesso da lavoura e que o treinamento adequado dos operadores para regular o maquinário pode aumentar o potencial produtivo em até 30%.

Arbex, que atua no programa Paraná Mais Orgânico (PMO), ressaltou que medidas simples podem gerar grandes impactos na produtividade, não exigindo tecnologias avançadas.

O professor realiza ações com grupos de pesquisa como o Grupo de Plantio Direto (GPD) e o de Inspeção Periódica de Semeadoras (IPS), percorrendo propriedades em todo o país e realizando palestras. O programa também oferece recursos para custear equipamentos e bolsas de estudo, e é considerado vital para a qualificação dos estudantes de Ciências Agrárias.

Segundo o professor, mesmo em grandes propriedades, descuidos na manutenção das plantadeiras afetam a produtividade. Ele detalhou problemas comuns, como desgaste dos discos de corte e componentes, plantio em condições desfavoráveis de umidade do solo e falta de capacitação dos funcionários.

O agrônomo aconselha medidas preventivas simples, como limpar o dosador de fertilizante e escolher corretamente os discos de corte e sulcadores conforme as condições do terreno. Ele também alerta sobre a importância de manter a velocidade de operação dentro das especificações recomendadas para evitar perdas significativas na plantação.

Quanto à compra de plantadeiras usadas, Arbex recomenda atenção especial à inspeção dos componentes principais. Segundo ele, a verificação minuciosa desses equipamentos é crucial para evitar custos adicionais e prejuízos na produtividade.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

Publicado

em

Por

A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora