O novo balanço inclui 150 mortes nas últimas 24 horas, com um total de 56.451 pessoas feridas em Gaza desde o início da guerra.
Já o número total de militares israelenses mortos nas operações terrestres desde o final de outubro chegou a 172.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, atacou neste domingo (31) a África do Sul hoje, após Pretória acusar Israel de cometer “atos de genocídio” em Gaza e pedir a intervenção da Corte Internacional de Justiça.
Netanyahu afirmou que as acusações de genocídio deveriam ser dirigidas ao Hamas, destacando que “se tivesse a capacidade, mataria a todos”.
Ele acrescentou que as Forças Armadas de Israel agem “de maneira moral, fazendo o possível para evitar atingir civis, enquanto Hamas utiliza civis como escudos humanos”.
Uma delegação dos serviços de segurança egípcios chegou a Tel Aviv na quinta-feira (28) como parte dos esforços para obter a libertação dos reféns israelenses em Gaza.
Os delegados egípcios buscaram avaliar até que ponto Israel está disposto a um cessar-fogo de longa duração e eventual retirada de tropas da Faixa de Gaza como parte de um acordo mais amplo.
O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, líder do partido de extrema direita ‘Sionismo Religioso’, afirmou que Israel deve facilitar a emigração em massa dos palestinos da Faixa de Gaza para que possam recomeçar suas vidas de maneira humana em outros lugares.
Ele propôs evitar que dois milhões de palestinos permaneçam em Gaza, afirmando que, se permanecerem entre 100 mil e 200 mil árabes, isso mudará todo o cenário após a destruição de Hamas.
Um dos fundadores da ala militar do Hamas, Abdel Fattah Ma’ali, foi morto em um bombardeio israelense em Gaza.
Ma’ali, ex-‘braço direito’ do engenheiro Yihia Ayash, havia passado períodos significativos na Síria, Iêmen e Sudão aprimorando suas habilidades militares.
Ele retornou a Gaza em 2006 e ocupou uma posição de destaque nas “Brigadas Ezzedin al-Qassam”, o braço armado do Hamas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.