Subiu para 39 o número de mortes registradas na Ucrânia após o ataque massivo da Rússia desde a noite de quinta-feira (28). O prefeito de Kiev, Vitaliy Klitschko, informou na manhã deste sábado (30) o número de vítimas capital ucraniana chegou a 16 depois que socorristas encontraram três corpos sob escombros. As buscas continuam.
Relief operations in the aftermath of yesterday’s Russian attack continue. Almost 120 cities and villages have been affected, with hundreds of civilian objects damaged.
I thank all of our State Emergency Service rescuers, municipal employees, police officers, and everyone who is… pic.twitter.com/bWFq2Wv0CU
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 30, 2023
Segundo o Ministério Público da Ucrânia, ao menos seis crianças e adolescentes menores de idade ficaram feridos nos ataques.
Após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prometer na manhã de sexta que “Kiev se vingará e lutará para garantir a segurança do país”, o país lançou uma tentativa de contraofensiva.
O principal ataque ucraniano da última noite em território russo ocorreu em Briansk, no leste do país.
Neste sábado, o governador da região russa de Briansk, Alexander Bogomaz, informou que uma criança de nove anos morreu.
No local, um grupo de drones atingiu a fábrica Silicon El, um dos principais fabricantes de eletrônicos para equipamentos militares russos, especialmente mísseis de longo alcance e sistemas de defesa aérea.
Além disso, a fábrica química de Briansk dedicada ao 50º aniversário da antiga URSS também foi atacada. Explosões foram registradas em várias instalações militares em Belgorod, Tula, Tver e Moscou.
“A defesa aérea russa conseguiu derrubar parte dos Uav (drones) ucranianos, mas um número significativo deles atingiu efetivamente seus alvos. Ao contrário dos ataques terroristas russos no território da Ucrânia, as forças de segurança e defesa da Ucrânia atingiram exclusivamente estruturas militares inimigas,” disseram fontes.
Anteriormente, o Ministério da Defesa russo havia anunciado que suas forças derrubaram 32 drones ucranianos nas regiões de Moscou, Briansk, Kursk e Oryol na noite passada.
Na noite de sexta-feira, durante reunião do Conselho de Segurança da ONU, o representante de Moscou disse, no entanto, que o país “lançou ataques apenas contra infraestruturas militares”: “A responsabilidade pelas vítimas civis está no sistema de defesa aérea de Kiev. Esperem as piores notícias no futuro próximo”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.