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Política Nacional

Lula deve anunciar novo pacote de medidas nesta sexta-feira (10)

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em nova foto oficial
Reprodução / Twitter @LulaOficial

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em nova foto oficial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ( PT ) deve anunciar nesta sexta-feira (10), às 15h, um novo pacote de medidas de seu governo em uma cerimônia no Palácio do Planalto .

Dentre as novas medidas que serão adotadas está o reajuste da merenda escolar, que aumentará nos repasses no Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) aos Estados e a Plataforma Mãos à Obra, que deve mapear obras a serem retomadas nas áreas de saúde, educação, esporte e cultura – unidades do Minha Casa, Minha Vida terão prioridade. 

Na quinta (9), o mandatário se reuniu com os os ministros Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil) para debater ambas.

MERENDA ESCOLAR

O programa repassará as verbas federais aos Estados e municípios baseado no número de alunos de cada rede. Com o novo reajuste, o orçamento do Pnae será elevado de R$ 3,96 bilhões para R$ 5,57 bilhões. Os repasses estão congelados há seis anos. 

MÃOS À OBRA

O lançamento da plataforma Mãos à Obra deve começar a mapear o conjunto de obras que estão paralisadas no país. Agora, gestores locais serão responsáveis por alimentar a base de dados. Os repasses darão prioridade para equipamentos de Saúde, Educação, Esporte, Cultura, além de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. Os responsáveis pelos municípios têm até 10 de abril para incluir as informações no sistema. 

Veja outras medidas que foram anunciadas desde o início do governo Lula:  

  • Combustíveis (1º.jan) – prorrogação da desoneração dos combustíveis, que foi em parte revertida nos casos da gasolina e do etanol em 28 de fevereiro;
  • Auxílio de R$ 600 (2.jan) – manutenção do adicional de R$ 200 para o Auxílio Brasil, que perderia a validade e deixaria de pagar R$ 600;
  • Auxílio Gás (2.jan) – manutenção do benefício;
  • Minha Casa, Minha Vida (14.fev) – retomada do programa; 
  • Salário mínimo (16.fev) – aumento para R$ 1.320;
  • Imposto de Renda (16.fev) – aumento da faixa de isenção para até R$ 2.640 mensais;
  • bolsas de pesquisa (16.fev) – aumento dos valores das bolsas de pós-graduação, iniciação científica e bolsa permanência;
  • novo Bolsa Família (2.mar) – retomada do nome do programa e nova formatação.

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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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