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Agronegócio

Apesar das previsões de quebra, Imea diz que safra de milho será histórica

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O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou relatório apontando a produção histórica na supersafra 2022/23 de milho em Mato Grosso.

Consolidando a maior produtividade e produção na história do Estado.

Foram 7,49 milhões de hectares cultivados, 4,83% a mais do que no ciclo 21/22, que tiveram produtividade média de 116,80 saca por hectare, patamar 14,25% maior ante a última safra, e produziram um total de 52,50 milhões de toneladas, volume 19,77% superior à temporada 21/22.

Segundo o Imea, esse aumento foi impulsionado pela alta nos preços do cereal no início da temporada, incentivando os produtores a investirem mais na cultura.

Já a produtividade, em decorrência das boas condições das lavouras e das chuvas prolongadas até o final de maio, favoreceu as áreas plantadas fora da janela ideal.

Por outro lado, a maior produção de milho e os problemas de armazenagem levaram o preço ponderado pela comercialização cair 21,75% até novembro/23, quando comparado ao registrado na safra 21/22.

O que travou as negociações por parte dos produtores, deixando apenas 82,67% do cereal já negociado, atraso de 3,23 pontos percentuais com relação à safra passada.
SAFRA 23/24

Já para a próxima temporada, os técnicos do Imea estimam que a área cultivada com o cereal no Mato Grosso deverá diminuir 6,27%, devido aos menores preços do grão, que não está cobrindo as despesas, e as condições climáticas adversas.

Do lado da produtividade, a projeção é de 103,85 sc/ha, queda de 11,09% ante a 22/23, com uma produção 16,67% menor, ficando em 43,75 milhões de toneladas.

“No entanto, o clima e a incidência de pragas e doenças serão fatores decisivos no rendimento final da cultura até mesmo das áreas que deverão ficar dentro da “janela ideal”, destaca a publicação.

Com informações do Diário de Cuiabá

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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