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Agronegócio

Emater de Goiás elaborou mais de 1,7 mil projetos, com investimento de R$ 200 milhões

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A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) revelou, em seu balanço anual de 2023, ter elaborado mais de 1.700 projetos de financiamento para produtores rurais em Goiás, representando um investimento de quase R$ 200 milhões em propriedades rurais do estado.

A Emater atingiu a marca de mais de 60 mil atendimentos técnicos, beneficiando aproximadamente 20 mil produtores rurais com diversos serviços e programas. O presidente da Agência, Rafael Gouveia, destacou o êxito dessa gestão, ressaltando o comprometimento dos colaboradores em busca da emancipação econômica e da melhoria na qualidade de vida dos agricultores locais.

Entre as iniciativas de destaque, a Emater promoveu o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA Goiás), investindo mais de R$ 12 milhões na agricultura familiar, beneficiando 841 produtores em 116 municípios. O programa não apenas impulsionou o setor agrícola, mas também contribuiu para a inclusão social e geração de renda, beneficiando famílias em situação de vulnerabilidade.

Outro programa relevante foi o Crédito Social, que concedeu financiamento a 326 produtores que participaram de capacitações técnicas oferecidas pela Emater, somando mais de R$ 1,6 milhão investido. Também foram elaborados mais de 1.700 projetos de crédito rural, totalizando aproximadamente R$ 200 milhões em investimentos nas propriedades rurais.

A Emater fortaleceu a assistência técnica e extensão rural, realizando mais de 60,9 mil atendimentos em todo o estado, contribuindo para o desenvolvimento da produção agropecuária. Atualmente, a Agência conta com parcerias em 195 prefeituras e possui 204 escritórios locais, visando ao atendimento eficaz dos produtores rurais goianos.

Dentre as várias ações, destacam-se também iniciativas como o “Agro é Social”, que ofereceu capacitações para promover o empreendedorismo e o “Plantando Saberes”, um projeto de conscientização ambiental para estudantes da primeira fase do ensino fundamental. A área social certificou 1.583 pessoas em cursos variados, incentivando o empreendedorismo e oferecendo novas oportunidades de renda aos participantes.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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