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Agronegócio

Seca em Minas já afetou 326 mil produtores rurais e causou prejuízos de R$ 1,8 bilhão

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A seca que assola as regiões Norte, Noroeste e Nordeste de Minas Gerais já afetou a vida de 326 mil produtores rurais e prejuízos de R$ 1,8 bilhão, segundo levantamento da Emater-MG.

Cerca de 78,4% das propriedades rurais estão sofrendo com a falta d’água prejudicando o consumo tanto humano quanto para os animais.

As perdas nas áreas plantadas já atinge 92 mil hectares, principalmente em cultivos de milho, feijão e soja. Dentre as lavouras com sistemas de irrigação, estima-se que 91,3% delas tiveram sua irrigação interrompida, e aproximadamente 71% das áreas já semeadas precisarão ser replantadas, caso chova nas próximas semanas.

A situação também é crítica na pecuária, onde mais da metade das propriedades (56,4%) enfrentam a escassez de alimentos para os rebanhos, como cana, silagem e capim. Apenas 15,8% das propriedades possuem reservas suficientes para manter a alimentação do gado por mais 30 dias.

Diante desse cenário desafiador, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) de Minas Gerais tem atuado de forma a amenizar os impactos da seca. Entre as medidas adotadas, estão a destinação de recursos, assistência técnica, emissão de laudos de perdas e a busca por negociações junto ao Governo Federal, instituições financeiras e Secretaria de Estado de Fazenda.

Na última sexta-feira (22.12), o Governo do Estado autorizou a Emater-MG a empregar R$ 2 milhões na aquisição de sementes de feijão. Essa iniciativa tem como objetivo beneficiar agricultores familiares das áreas afetadas pela seca, possibilitando um retorno mais ágil à atividade produtiva e uma rápida geração de renda para essas famílias.

A Emater-MG, vinculada à Seapa, tem desempenhado um papel crucial ao ajudar os agricultores familiares a lidar com as dificuldades ocasionadas pela seca. A empresa tem auxiliado os produtores que adquiriram crédito de custeio com seguro a realizarem a Comunicação de Perdas junto às instituições financeiras. Além disso, a empresa oferece orientações e suporte técnico para reduzir os efeitos da estiagem, promovendo técnicas como o plantio direto, manejo da vegetação, sistemas agroflorestais e estratégias de conservação de água no solo.

Com a Agência Minas

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

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