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MUNDO

Bombardeios ao norte de Gaza e fazem 166 vítimas em 24 horas

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Israel prepara incursão ao centro do território de Gaza
Divulgação

Israel prepara incursão ao centro do território de Gaza

Enquanto as forças de Defesa de Israel afirmam ter obtido controle da região norte da Faixa de Gaza, moradores de Jabalia, ao norte da Faixa de Gaza, afirmam que a área segue sendo alvo de bombardeios e artilharia israelense.

Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, 166 palestinos foram mortos em pouco mais de 24 horas, fazendo a quantidade de óbitos causados pelo conflito subir para 20.424. As autoridades acreditam que muitos corpos ainda estejam presos sob escombros.

As forças israelenses confirmaram a morte de mais oito soldados, elevando o número para 154 baixas desde o início do combate, no dia 7 de outubro.

Estados Unidos mantém apoio a Israel

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro Israelense, Benjamin Netanyahu tiveram uma reunião no último sábado (23) para discutir a estratégia militar de Israel. Segundo a Casa Branca, Biden enfatizou a necessidade de proteger a população civil, incluindo os que necessitam de ajuda humanitária e permitir que civis deixem a zona de conflito em segurança.

Segundo o Wall Street Journal, Biden pediu para Neanyahu não atacar o grupo Hezbollah, localizado no Líbano, vizinho de Israel, que pode também entrar no conflito.

Benjamin Netanyahu durante visita à Faixa de Gaza
Reprodução/Twitter/IsraeliPM

Benjamin Netanyahu durante visita à Faixa de Gaza

Neste Domingo, Netanyahu declarou que “Israel é um Estado soberano”. “Nossas decisões na guerra são baseadas nas nossas considerações operacionais, e não vou elaborar mais nisso”, declarou o chefe de Estado.

Embora o Conselho de Segurança da ONU tenha aprovado uma trégua no conflito, Israel não parece disposto a ceder. Após a aprovação da medida, as forças israelenses atacaram campos de refugiados na Faixa de Gaza.

Situação ficar ainda mais tensa

Nas proximidades do mar vermelho, um navio carregado de produtos químicos em direção à Índia foi atacado pelo grupo Houthi, aliados do Irã, que dizem atacar navios no mar vermelho em retaliação aos ataques de Israel à Faixa de Gaza.

Os Estados Unidos abateram quatro drones, lançados de áreas controladas pelos Houthi. O número de navios comerciais atacados na região subiu para 15.
Esse conflito pode causar um grande problema para o transporte de cargas, já que grupos paramilitares do Irã ameaçam fechar a passagem do Mar Mediterrâneo se “os Estados Unidos e seus aliados continuarem cometendo crimes em Gaza”, afirma a mídia do Irã.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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